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Clipe de Aíla 'Lesbigay' concorre a prêmio nacional

A cantora Aíla é uma das cinco finalistas do Prêmio Women’s Music Event (WME), criado exclusivamente para premiar mulheres, atuando como uma plataforma de música, negócios e tecnologia vista por uma perspectiva feminina. Ela concorre na categoria videocli

A cantora Aíla é uma das cinco finalistas do Prêmio Women’s Music Event (WME), criado exclusivamente para premiar mulheres, atuando como uma plataforma de música, negócios e tecnologia vista por uma perspectiva feminina. Ela concorre na categoria videoclipe, pela música “Lesbigay”, ao lado de nomes de peso como Karol Conka (“Lalá”), Ludmilla (“Cheguei”), Major Lazer feat Anitta e Pabllo Vittar (“Sua Cara”) e Elza Soares & Pitty (“Na Pele”). A cerimônia de entrega do prêmio será realizada no próximo dia 28, na capital paulista. A votação acontece pela internet e se encerra amanhã.

Gravado em São Paulo, na ocupação Ouvidor 63, com direção de Vera Egito, o clipe de “Lesbigay” - a música é uma parceria com Dona Onete - foi lançado em agosto, pensado para ser uma voz de liberdade para o movimento LGBT.

“Fiquei muito feliz com a indicação, ainda mais por saber que é o primeiro prêmio brasileiro dedicado às mulheres e também por saber que foram mais de 100 curadoras pelo país inteiro que enviaram suas indicações. Fui escolhida por uma soma de indicações de várias mulheres que trabalham com música e jornalismo, produção. É bom poder saber que repercutiu tão bem esse manifesto, pelo fato também de gravar em uma ocupação artística. Fiquei mais feliz ainda que estamos concorrendo com ninguém menos que essas mulheres todas, que já têm muito sucesso. E por ter uma representante da região Norte no prêmio”, comenta a cantora.

A indicação também é comemorada por Aíla pelo fato da aposta na linguagem audiovisual para comunicar suas músicas e assim, fazer circular ainda mais suas mensagens. “Videoclipe é algo que curto muito fazer, quero fazer mais e mais. Acho que a música está muito ligada à imagem no meu trabalho, essa estética visual em que curto me aprofundar. E também por ser um tema caro às nossas questões de agora, questões de gênero, LGBT, com um clipe com pessoas reais, trans, gays, lésbicas, falando sobre suas vontades de se libertar, suas vidas, repercutindo um grito individual naquele momento, mas que é coletivo. E também pelo fato de reverberar as ocupações de São Paulo. Tem uma significado grande por várias camadas”, explica Aíla.

A direção de arte é de Vitor Nunes, artista de Altamira, no sudeste do Pará, e que pensou numa proposta estética que faz jus à causa: no clipe, Aíla aparece com capa cheia de luvas coloridas. Ele também foi o responsável pela concepção da máscara de vidros que a cantora usou para performar para as fotografias da capa de seu mais recente álbum, “Em Cada Verso um Contra Ataque”, lançado em 2016 pelo selo Natura Musical, via Lei Semear de incentivo à cultura.

A votação é feita pela internet.

NOVO CLIPE

No próximo dia 11, Aíla ela apresenta mais um videoclipe, desta vez da música “Tijolo”. A data é especial, pois é quando ela comemora 30 anos. O número 11 também tem um significado que ela considera cabalístico em sua vida.

Ainda virão pela frente mais três clipes de outras músicas, completando os cinco que ela prepara do disco. “Quero que esses assuntos dialoguem, além de colocar o Pará nesse circuito, com uma artista independente, ao lado de outras que estão em grandes gravadoras, com empresários. Eu mesma que gerencio a minha carreira, por meio da minha produtora em parceria com a (artista) Roberta Carvalho. Sou muito contente com o que São Paulo proporciona nesse sentido para a minha carreira. Estou muito feliz mesmo”, completa.

DONA ONETE

A parceria com Dona Onete na música “Lesbigay” foi inusitada e, para Aíla, é uma honra poder assinar a canção com a diva do carimbó chamegado. “Ela é essa referência de força de mulher da Amazônia, que muito me inspira e mostra esse outro lado dela compositora, já que tem muitos boleros, composições românticas, carimbó. ‘Lesbigay’ fala sobre questão de gênero e mesmo ela não sendo lésbica, fala muito disso nos shows e nas entrevistas, e para mim é um grande prazer. Fizemos juntas essa música quando a vi em uma entrevista em que ela cantou o refrão ‘senti saudades voltei lá no lesbigay’”, comenta. Aíla pegou o telefone na hora e fez a proposta: “vamoscontinuar essa música!”

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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