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Saúde mental é tema de roda de conversa

No mês em que mais um suicídio, com as mesmas características e no mesmo cenário, chocou moradores de Belém e circulou em imagens e vídeos pela internet, o tema da saúde mental entra na pauta da roda de conversa da Casa do Fauno nesta quarta-feira (18).

No mês em que mais um suicídio, com as mesmas características e no mesmo cenário, chocou moradores de Belém e circulou em imagens e vídeos pela internet, o tema da saúde mental entra na pauta da roda de conversa da Casa do Fauno nesta quarta-feira (18).

A programação é alusiva à data de 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental. A roda de conversa no Fauno tem como convidados a psicóloga Suzette Mattos e do juiz Cláudio Rendeiro. O evento começa às 19h e tem entrada franca.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 31% a 50% da população brasileira tem chance de apresentar em algum momento da vida um episódio de transtorno mental e os procedimentos a serem adotados para esse tratamento são previstos em lei, para evitar que casos como o do Hospital Colônia de Barbacena (MG),voltem a se repetir. Com 60 mil mortes em sua trajetória, a história do hospital foi contada no livro “Holocausto Brasileiro”, publicado em 2013 pela jornalista brasileira Daniela Árbex e que será abordado por Suzette Matos no tópico “Crônicas de Loucura".

“Holocausto Brasileiro” mostra um período sombrio no tratamento das doenças mentais antes da reforma psiquiátrica, iniciada no Brasil em 1978. A obra apresenta personagens reais que protagonizaram histórias de tortura e violação de direitos entre os entre os muros do maior hospício do país, com a conivência do Estado. Entre seus moradores, mulheres grávidas violentadas pelos patrões, esposas aprisionadas, homossexuais, prostitutas. “Gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder”, escreve a jornalista. Gente que em sua maioria (70%) nem tinha diagnóstico de doença mental. “Desde a Modernidade, nosso ideal é positivista. Não há lugar para o irracional e em nome dessa razão se faz muita coisa. Na roda de conversa, vamos tentar descontruir o discurso da psiquiatria, que determina o que é normal ou patológico”, completa Suzette.

O juiz Cláudio Rendeiro apresentará os aspectos jurídicos do tratamento de doenças mentais no tópico “Quem é louco afinal? Uma abordagem jurídica e lúdica da Lei 10.216/2001”. Ela é conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica e visa assegurar um tratamento digno às pessoas com doenças mentais.

Serviço: Roda de Conversa: “Saúde Mental em Debate”. Nesta quarta-feira (18), às 19h, na Casa do Fauno – Rua Aristides Lobo, 1061, entre Benjamin Constant e Rui Barbosa. Informações: 99808-2322.

(Com informações de divulgação)

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