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Projeto "Combo Cordeiro" une ginga e leitura eletrônica em rirtmo empolgante

O encontro entre Felipe e Manoel Cordeiro é claramente um encontro entre pai e filho. Seu Manoel parece tocar a guitarra nota por nota, mansinho, só indo no embalo da lambada, do brega, do bolero. Felipe, o filho que não sosssega, se empolga, dança e joga

O encontro entre Felipe e Manoel Cordeiro é claramente um encontro entre pai e filho. Seu Manoel parece tocar a guitarra nota por nota, mansinho, só indo no embalo da lambada, do brega, do bolero. Felipe, o filho que não sosssega, se empolga, dança e joga toda sua energia sobre a guitarra e o público. Os dois foram convidados a apresentar o projeto “Combo Cordeiro” durante o lançamento do “LabSonica” – programa voltado para criação sonora, com sede no Rio de Janeiro – e fizeram a alegria de um público que vinha de várias partes do país para o evento.

O Combo é um projeto paralelo em que pai e filho experimentam ritmos, batida, guitarra e programações. Eles parecem ter encontrado um jeito de se divertir juntos e ainda divertir o público que gosta de uma boa pista de música eletrônica. O repertório do Combo foi gravado em disco homônimo e – ao menos na apresentação inédita feita no Rio – foi mesclado a alguns dos hits de Felipe, como “Ela É Tarja Preta”, cantado com empolgação pelo público.

Entraram ainda alguns clássicos do brega paraense, como “Bole e Rebole”, mas com a dupla trazendo uma versão bem moderninha ao palco – incluindo o papai Manoel Cordeiro e seu “brinquedinho mágico”, como diz Felipe, uma mesa de programações igual a do filho e na qual faz suas próprias interferências e experimentações ao longo do show.

Em uma troca e outra entre e pai e filho, é possível ainda vislumbrar a habilidade inegável de Manoel na guitarra. Mesmo tendo por muitos anos deixando o instrumento de lado para se dedicar ao teclado e à função de produtor, ele é incomparável na hora de ir do brega à cúmbia e ao bolero, alguns dos ritmos que dão base para as músicas do Combo. Para a empolgação ainda maior do público, durante “Tu Não Tem Coragem” (faixa três do disco “Combo Cordeiro”), Manoel, colocando a mão na testa, a outra em volta da cintura, deu uns passinhos que todo paraense sabe.

Era também fácil perceber que muitos ouviam e assistiam ao show com curiosidade ao ter a oportunidade de conhecer ao vivo e em muitas cores a tão em alta música paraense. Felipe comentou estranhar um pouco a quietude observadora com que o show começou. “Lá em Belém a gente está acostumado com barulho”, provocou o público, que respondeu com um gigando que tentava imitar o do jovem Cordeiro no palco.

O resultado é que o projeto Combo Cordeiro que, em várias entrevistas ao Você, Felipe declarou ter sido “feito para a pista”, mostrou que funciona e muito bem nesse ambiente de luzes, projeções e uma platéia ávida por novos sons.

CONVIDADA ESPECIAL FEZ O PÚBLICO "TREMER"

Há cerca de um ano morando no Paraná, a ex-vocalista da Gang do Eletro, Keila Gentil, foi convidada a dividir o palco com a dupla Cordeiro no show do Rio de Janeiro e mostrou que continua tremendo como ninguém. Logo de início tocou “Tecnobrega é o Poder”, de sua autoria, que teve videoclipe recém-lançado nas redes e está presente no EP “Keila”, o primeiro da carreira solo.

Com seus inconfundíveis leds na roupa, cílios reluzentes e ombros bem destacados e coloridos para o treme-treme, a apresentação foi quase uma performamnce tecnobrega-pop, com Keila indo para o meio da galera durante um dos hits da Gang do Eletro, “Galera da Laje”. Felipe e Manoel Cordeiro, munidos de suas guitarras e efeitos, acompanharam a cantora como se sempre tocassem com ela - Felipe no backing vocal, “tremendo”, e Manoel fazendo sua guitarra soar muito bem junto às batidas do tecnobrega.

Keila Gentil foi para no meio da galera com seuu tecnobrega-pop. (Foto: Renata Mello/divulgação)

Editado pela gravadora Deck e produzido pelo DJ ProEfx, o EP foi gravado na cidade do Rio de Janeiro. Desde então, Keila tem circulado entre os cariocas apresentando as seis músicas com que estreia a carreira solo. Chegou a fazer o show de lançamento por lá também, em agosto, no Teatro Rival, centro do Rio, dividindo palco com a pernambucana Natascha. As canções mostram que Keila quis ir além do tecnobrega, com batidas bem eletrônicas e bases ligadas a ritmos como pop, rap e cúmbia.

Com exceção de “Olhe Meu Bem”, composição de autoria de Gerssica Gessi, as outras cinco músicas – incluindo “Vou Te Provocar”, cantada com máxima sensualidade pela paraense ao lado do Combo Cordeiro – são de autoria dela. Keila deve desembarcar em Belém em outubro para, com a Gang do Eletro, tocar no “Festival Lambateria”. A expectativa é que a visita reserve um tempo para mostrar em casa um pouco desse novo EP.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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