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Projeto Catavento resgata histórias do folclore contadas por estudantes ribeirinhos

Costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral, preservado por um povo por meio da tradição oral. Esse é o folclore, que atravessa gerações e alcança das crianças aos mais velhos e comemorado nesta terça-feira (22), com o Dia do Folclore

Costumes, lendas, provérbios, manifestações artísticas em geral, preservado por um povo por meio da tradição oral. Esse é o folclore, que atravessa gerações e alcança das crianças aos mais velhos e comemorado nesta terça-feira (22), com o Dia do Folclore Nacional. Hoje, essa cultura também é escrita e registrada em incontáveis livros do folclore nacional e regional. Além disso, se torna inspiração para a criação de novas histórias, como a proposta dos livros da série “Contando as Histórias que nos Contaram”, frutos do projeto social Catavento, realizado no município de Barcarena, no nordeste do estado.
O primeiro, lançado em 2013, reúne 46 histórias entre lendas, mitos e contos de assombração, coletando um “causo” aqui e outro ali. “Ele traz nas linhas e entrelinhas aspectos fundamentais das identidades destes alunos, professores e comunidades ribeirinhas, identidades que podem ser reconhecidas nas narrativas, costumes, crenças e valores”, explica Márcia Campos, Coordenador de Projetos Sociais da Alubar, empresa idealizadora do projeto.

FÁBULAS

As mais de 1.300 crianças beneficiadas pelo Catavento em 28 escolas ribeirinhas de Barcarena gostaram de escrever. Por isso, esse ano foi lançado o segundo livro da série, denominado “Fábulas”, desta vez reunindo 56 histórias reescritas por elas e seus professores e que foram inspiradas a partir de grandes fabulistas, como Esopo, Fedro, La Fontaine e Monteiro Lobato. O diferencial é que as fábulas ganham a vida e cenário amazônicos, com traços inspirados no folclore local e personagens como o tralhoto, jacuraru, pipira, preguiça, macaco, cotia, arara, tracuá, mucura e muitos outros.

SEMEAR

A pequena Thainá de Souza, de apenas nove anos, é autora de um dos contos do segundo livro, que ensina a moral “Quem não semeia, não colhe”. Estudante da escola Cônego Eugênio, da comunidade ribeirinha do Arrozal, ela explica o que quis transmitir com a história: “Quero plantar paz, amizade e esperança. Também vou estudar bastante para um dia ser professora”.

O primeiro livro da série está disponível para download gratuito no iTunes e no site da editora Paka-Tatu. O projeto Catavento, realizado pela Alubar em parceria com a Secretaria de Educação e Desenvolvimento Social do município de Barcarena (Semed), realiza formação de professores, com oficinas de capacitação, e estimula o hábito da leitura e produção textual com a doação de livros e jogos interativos.

(Diário do Pará)

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