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Individual mostra o miriti a partir de outra perspectiva

O miriti despido e entalhado de forma diferenciada: nas mãos do artista Francelino Mesquita, o material obtido a partir da vegetação amazônica ganha formas geométricas em três dimensões, em esculturas que em nada lembram o seu tradicional uso, p

O miriti despido e entalhado de forma diferenciada: nas mãos do artista Francelino Mesquita, o material obtido a partir da vegetação amazônica ganha formas geométricas em três dimensões, em esculturas que em nada lembram o seu tradicional uso, para a confecção de objetos populares vendidos na época do Círio. Ele apresenta as obras na exposição “A Nudez do Miriti”, que abre hoje, às 18h, no espaço cultura do Sistema Fiepa, em Belém. A entrada é gratuita.

A mostra tem obras inéditas e outras que já fazem parte do acervo do artista, que tem 18 anos de produção com o miriti, além de prêmios e diversas exposições. A habilidade vem desde a infância, quando fazia pequenos brinquedos e pipas para empinar, mas foi somente a partir de 1999 que ele começou a pensar nesses novos usos para o material. “Quero mostrar novamente ao público essa possibilidade de trabalhar com essa matéria-prima regional em novas peças”, justifica.

A exposição é também uma homenagem ao mestre Raimundo Peixoto, conhecido como Diabinho, natural de Abaetetuba. Ele é um dos precursores na arte de entalhar o miriti e grande inspiração para Francelino, já que com o mestre aprendeu a melhorar suas técnicas. “Ele foi muito importante. Às vezes é um simples gesto de amolar uma faca, um jeito de cortar o miriti diferente que a gente aprende. Ele tem muita experiência e a família toda conserva essa tradição”, comenta Francelino.

PRODUÇÃO

O artista diz que sua produção é grande e, como não tem ateliê, faz tudo em casa mesmo. O problema é na hora de guardar as peças: vai tudo para o forro, para não atrapalhar a movimentação em sua residência. Por isso, ele se empenha em expor.

“O desenho vem antes da escultura e é grande auxiliar para desenvolver a perspectiva. Minha veia artística quer botar as inspirações para fora, mas não quero produzir para deixar no forro, não compensa tanto. Gosto de ver a reação das pessoas com o miriti, que é o isopor da Amazônia”, diz.

Obra de arte

Exposição de esculturas “A Nudez do Miriti”, de Francelino Mesquita
Abertura: Hoje, às 18h
Onde: Espaço Cultural da Fiepa (Tv. Quintino Bocaiúva, 1588 – Nazaré)
Visitação: Até 30 de agosto, de segunda a sexta, de 8h às 18h

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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