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Mostra no Mabeu reúne obras de 19 fotógrafos

Obra sem título de Rosyan Britto “Estações”, de Afrânio Brito “Reminiscência 2”, de Brites Bastos  “Árvore Vermelha”, de Eliana Barata O fotógrafo Valério Silveira acredita que o tempo está diretamente ligado à imagem. “A fotografia tira do tempo o qu

Obra sem título de Rosyan Britto

“Estações”, de Afrânio Brito

“Reminiscência 2”, de Brites Bastos

“Árvore Vermelha”, de Eliana Barata

O fotógrafo Valério Silveira acredita que o tempo está diretamente ligado à imagem. “A fotografia tira do tempo o que o tempo tira do homem, como a juventude, que na foto fica imortalizada”, exemplifica. Por isso, estimula seus alunos a pensar no marco cronológico como algo sensível para a produção de arte. Com a reunião de obras de 19 pupilos, ele é o curador da exposição “Quem disse que o tempo não para?”, que abre hoje, às 10h, na Galeria de Artes do Mabeu, em Belém. A entrada é gratuita.

Foram escolhidos 19 participantes para fazer alusão ao próximo dia 19, quando se comemora o Dia Mundial da Fotografia. Foram selecionadas duas imagens de cada um, totalizando 38 obras expostas - que revelam olhares de pessoas que amam fotografar, de várias idades e que, unidas por meio dos cursos que Valério costuma ministrar, saem para fazer registros da cidade. A maioria terá pela primeira vez uma obra sua exposta.

“Sempre deixo eles livres para fotografar, sem colocar um tema, mas dessa vez quis que eles pensassem sobre o tempo de todas as maneiras, objetivas ou abstratas, poéticas e metafóricas”, explica o curador, que questiona: “A que tempo pertencemos? Ou, que tempo nos pertence? A vida pode passar por nós sem que percebamos a ação do tempo sobre as coisas, a não ser que nos afastemos delas por algum tempo. Dizem que o tempo é o mais cruel dos vilões e o aliado mais poderoso que temos.

Dois lados da mesma moeda. Mas como parar o tempo? Quem disse que o tempo não para? Como voltar através dele? A fotografia nos revela e nos permite que isso se torne um fato”, diz o curador e professor.

Com isso surgiram retratos, imagens, detalhes de cenários e objetos, paisagens humanizadas, lugares metafóricos, ambientes distintos, tanto coloridos quanto preto e branco. Para o curador, são modos de expressar reflexões sobre a vida, sobre o dia a dia, sobre o espaço físico e mental de cada um. Valério aponta que já percebe o aumento na qualidade da percepção imagética dos alunos, que buscam se aperfeiçoar.

“São fotógrafos emergentes e os estimulo a continuar fazendo fotos em coletivo, pensando na fotografia como arte. Como professor, crio exercícios para que enxerguem não somente através da técnica, mas que as imagens tenham alma”, avalia Valério, convidando o público a participar, no sábado, de uma oficina gratuita sobre “O tempo na fotografia”. No dia 6 de setembro também haverá um bate-papo com os artistas da mostra.

A programação inclui ainda visitas guiadas, que podem ser agendadas, e no sábado, 19, das 9h as 12h, o curador realiza uma oficina gratuita sobre.

FILOSÓFICO

COLETIVA “QUEM DISSE QUE O TEMPO NÃO PARA?”
Abertura: Hoje, às 19h
Visitação: De 17 de agosto a 16 de setembro, de segunda a sexta, das 14h às 19h. Sábado, das 9h às 12h.
Onde: Galeria de Arte do Mabeu-CCBeu - Museu de Artes Brasil-Estados Unidos (Tv. Padre Eutíquio, 1309 - Batista Campos)
Informações: (91) 3221-6116 e 3221-6143

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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