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Bairros da Cidade Velha e Campina recriados em maquete que pode ser visitada até hoje

Casinha por casinha, rua por rua, monumento por monumento. O Fórum Landi apresenta nesta edição do projeto Circular Campina - Cidade Velha uma maquete de 35 m² detalhada dos bairros onde Belém foi fundada e começou desenvolver. O trabalho realizado pelo a

Casinha por casinha, rua por rua, monumento por monumento. O Fórum Landi apresenta nesta edição do projeto Circular Campina - Cidade Velha uma maquete de 35 m² detalhada dos bairros onde Belém foi fundada e começou desenvolver. O trabalho realizado pelo arquiteto e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Flávio Nassar, em parceria com o escritório de arquitetura Estúdio Tupy, de São Paulo, chefiado pelo paraense Aldo Urbinati, foi idealizado para comemorar os 400 anos da capital, em 2016, mas como não ficou pronto a tempo, está sendo apresentado agora.

É uma oportunidade de conferir uma maquete com as devidas proporções topográficas e volumétricas, que tem caráter educativo, e abrange desde o Forte do Presépio até o entorno da Praça da República, com destaque para os prédios que não existem mais, como o Grande Hotel e Fábrica Palmeira. Feita de um material chamado “madeira de balsa”, o projeto contou com a participação de alunos de arquitetura da capital e foi feito com base nos dados da Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem) e do Google Earth.

“É um material de conhecimento da cidade. A maquete é atemporal e mostra alguns edifícios que sofreram descaracterização muito forte, como a Igreja de Sant’Ana, na Campina, desfigurada com aquelas torres laterais, que não está no projeto original do Antônio Landi. Reconstruímos o Grande Hotel em miniatura e outros prédios que eram símbolo da cidade. E levamos em conta o nível da cidade. Você sabia que do Ver-o-Peso para a Presidente Vargas existe um nível de 13 metros? Isso a gente mostra na maquete. Também fomos a campo e fizemos fotografia das ruas, casas, fachadas e depois unificamos com programa de computador, para montar o quarteirão mais próximo possível da realidade”, explica Flávio Nassar.

Ele explica ainda que, mesmo com tecnologia disponível para fazer um projeto de maquete virtual, optou por fazer uma produção tridimensional para que o público possa interagir com o material, observar de perto e entender na prática não só sobre a arquitetura dos bairros, mas questões técnicas de feitura desse tipo de trabalho arquitetônico, que fora realizado por cerca de 40 pessoas.

“A maquete está na escala de 1 para 250 mil e é um objeto de estudo. Para os alunos e para nós, que trabalhamos nesse projeto, é uma forma de interagir com a cidade, construir uma maquete do que estamos vivenciando, trazendo a experiência de construir a vida de, lidar com escala, volumes e ao visitante, é interessante esse processo, perceber como isso se dá. Queremos ter a visão física da cidade, ao invés de virtual, proporcionar essa interação com o objeto. Para nós, é uma percepção é mais completa, é possível perceber o traçado urbano, o primeiro traço da vaidade, as primeiras ruas de 1600, depois como a cidade se expande, em 1700 com outra configuração urbanística, e o período da borracha, séculos 19 e 20”, diz Flávio Nassar.

VEJA DE PERTO

Visitação à Maquete de Belém
Quando: Hoje, das 10h às 17h. Onde: Fórum Landi (Rua Siqueira Mendes, 60, Largo do Carmo – Cidade Velha). Quanto: Gratuito.

(Domink Giusti/Diário do Pará)

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