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Prêmio Pipa Art Prize 2017 tem paraense entre finalistas

As obras do artista plástico Éder Oliveira ganharam, mais uma vez, destaque nacional. O paraense está entre os quatro finalistas do Prêmio Pipa, considerado o mais importante prêmio de arte contemporânea brasileiro. Escolhido entre mais de 50 indicados po

As obras do artista plástico Éder Oliveira ganharam, mais uma vez, destaque nacional. O paraense está entre os quatro finalistas do Prêmio Pipa, considerado o mais importante prêmio de arte contemporânea brasileiro. Escolhido entre mais de 50 indicados por curadores de todo o Brasil, ele concorre a uma doação em dinheiro para investir em seu trabalho artístico – incluindo uma residência artística em Nova York – caso vença a categoria principal da premiação.

Além desta categoria em que o vencedor será escolhido por um júri especializado, os artistas indicados participam do Prêmio Pipa Online, categoria em que o internauta vota, no site do prêmio, em seu artista favorito. Quem angariar mais votos nessa categoria até 5 de agosto ganha também um prêmio em dinheiro.
É a segunda vez que Éder Oliveira é indicado ao prêmio - a primeira foi em 2015. “É muito interessante, como artista, ser indicado ao Pipa. Ele é uma espécie de mapeamento do que está acontecendo na cena brasileira. Este ano, a surpresa para mim foi estar entre os finalistas. Foi a primeira vez”, diz ele.

O prêmio principal será anunciado em setembro, no Museu de Arte Moderna do Rio (MAM Rio), assim como o prêmio Pipa Online, escolhido pelo público. “Estou na expectativa para essa votação”, comenta Éder, que prefere não fazer campanha por votos. “Costumo ficar meio reservado. Acho ela importante, mas deve acontecer de forma natural. Aviso aos amigos apenas”, diz ele. Éder desenvolve desde 2004 trabalhos relacionando os temas retrato e identidade, tendo como foco o homem amazônico, sobretudo o homem retratado em páginas policiais de jornais impressos de Belém.

Seus trabalhos dialogam com a cidade e a população, levando as imagens que encontra no jornal para os muros da cidade, instigando o transeunte a olhar de outra forma para homens cuja identidade muitas vezes é marginalizada.

Ele coloca que tais premiações podem ser um caminho importante para o alcance que a temática de suas obras deve ter. “[O prêmio] É algo que eu almejava, poder produzir algo e ter um canal para veicular essa produção. Não é uma questão comercial e de materialidade. Mas como se trata de um trabalho que também é político, ele precisa ser observado e refletido”.

Momento de destaque

Além do recente anuncio do Prêmio Pipa, tendo Éder como finalista, o artista também está concorrendo atualmente ao Prêmio CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, em que 20 nomes foram selecionados como finalistas. O vencedor ganha uma bolsa trabalho de R$ 50 mil. Além disso, o trabalho do paraense integra a exposição coletiva do prêmio em São Paulo, que será aberta no próximo dia 11 e que terá uma fase itinerante de dezembro deste ano até dezembro de 2018.

“Esse ano de 2017 tem sido bem especial. Desde ano passado, na verdade, quando consegui desdobrar alguns projetos, recebi o prêmio na Alemanha (Prêmio de Arte Lingener), teve uma exposição no Palácio das Artes em Belo Horizonte... Cada trabalho tem tido certo destaque. E depois vieram esses dois prêmios. O Marcoantonio, com exposição e que com o qual também estou vivendo a expectativa”, comenta o artista.

Ganhar não é o foco principal, coloca Éder. “Participar dessa seleção já é importante para dar esse ponto, de que estou nesse nível de produção, que estou sendo reconhecido por júris especializados. Estou feliz com o andamento do meu trabalho”, diz ele.

A seleção também tem aproximado mais as pessoas do seu trabalho. “A interação é diferente. As pessoas me procuram mais para comentar, elogiar e se informar mais sobre o trabalho, em volume muito maior”, afirma.

Para o artista, as premiações também são um feedback e a segurança dos caminhos que tem seguido. “Você mesmo já não tem tanta dúvida do que está fazendo – que é natural no início. O trabalho já age de forma mais contundente, dento do que quer alcançar”, diz Éder, que segue produzindo, se desdobrando sobre novos suportes.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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