Evento realiza debate sobre economia criativa

O Curro Velho recebe, hoje e amanhã, o “1º Encontro Amazônico de Economia Criativa”, com uma intensa programação, das 9h às 17h, nos dois dias de evento. A intenção é provocar o debate sobre a economia criativa na capital paraense, a partir de onze grupos setoriais que vão apresentar projetos e dividir experiências nas áreas de música, design, artes integradas, moda, artes visuais, arquitetura, audiovisual, tecnologia, estudos e pesquisa em cultura e cultura alimentar.

O projeto tem o patrocínio do Banco da Amazônia, mas foi construído de forma colaborativa, reunindo diversos atores da cultura no Pará. “Esse encontro é muito o resultado de suas experiências que tive, no Boulevarte e no Festival das Águas, de querer dialogar com a Amazônia, de perceber que em Belém nos preocupamos muito em nos conectar com quem está mais distante e não com a Amazônia. Então, chamei algumas pessoas, o (estilista e professor de Economia Criativa na faculdade Estácio) Júnior Oliveira, a (artista e coordenadora do curso de Artes Visuais da Unama) Melissa Barbery, o Thiago Kunz, diretor do Fab Lab em Belém, o (músico, produtor e pesquisador de direitos autorais) Edinho Guerreiro, o arquiteto Victor Blanco”, diz a coordenadora geral do evento, a produtora cultural Lorena Saavedra.

Segundo a produtora, o projeto espera agregar pesquisadores, estudantes, empreendedores, artistas que possam trocar ideias e relatos sobre a sua atuação no mercado de cultura, por isso o evento engloba oficinas (como a de elaboração de projetos) e também shows, Feirinha Criativa (artesanato, moda e acessórios), Feirinha da Broca e food trucks. “Não dá para falar de cultura, sem mostrar cultura”, diz Lorena, referindo-se a atrações como o guitarrista Lucas Estrela e o grupo Uaná System, que também recebe o guitarrista Robertinho Barreto, fundador da banda Baiana System (BA). “Todos estão envolvidos nisso porque estão acreditando que através do reconhecimento do nosso trabalho na cultura é que as pessoas vão perceber que somos importante para o desenvolvimento das cidades”, completa Lorena.

(Diário do Pará)