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Documentário companha artistas da música paraense

O documentário, que tem 120 minutos, é fruto de um projeto de Vicari, que começou em 2011 com entrevistas realizadas com os principais nomes da música paraense sobre gravação e com artistas. A ideia era saber mais sobre o assunto e como as produções se da

O documentário, que tem 120 minutos, é fruto de um projeto de Vicari, que começou em 2011 com entrevistas realizadas com os principais nomes da música paraense sobre gravação e com artistas. A ideia era saber mais sobre o assunto e como as produções se davam na prática, sobretudo na década de 1990, e entender melhor sobre o contexto musical no Estado. Vicari atuou na área em 1980, em São Paulo, com dublagem e sonoplastia, e é casado com Nicinha, ex-vocalista da banda Warilow.

“Comecei a pesquisar sobre isso e dei uma pausa para fazer a especialização e o mestrado. É o trabalho de técnicos e produtores contada, cada um falando a sua história. Entrevistei 22 pessoas como o Edgar Augusto, o Ná Figueredo, o Babu, baixista da banda Fruta Quente, o produtor fonográfico Jesus Couto, Luiz Pardal, Jacinto Kahwage, por exemplo”, di Vicari.

O diretor percebeu que na capital paraense o trabalho dedicado à produção das bandas e artistas começa cedo e sem profissionalização, mas que se desenvolveu sobretudo com os artistas que alavancaram seus nomes no cenário nacional, como Gaby Amarantos. Além disso, ele diz ainda que o procedimento não se alterou muito quanto às fases de produção e escolha dos músicos, arranjos e a finalização.

Julio Vicari (ao centro) com os entrevistados Luiz Pardal (à esquerda) e Paulo Roque (à direita) (Foto: Divulgação)

“A ideia era fazer se esse produto aqui para mostrar esses depoimentos, saber como era feito em relação ao Sul e Sudeste, se era bem feito aqui, o procedimento desde o início até o final. Quais as dificuldades, como chegar ao eixo do Sudeste. Nos anos 1990 isso ocorria de uma forma e não mudou muito, só com os artistas que já tem reconhecimento nacional. O que mais me impressionou foi saber que muita gente está desde cedo na área, que começou a fazer as coisas sem conhecimento teórico”, comenta. Vicari também destaca que uma fala uníssona entre os entrevistados, como um dos maiores desafios para quem atua no setor, continua sendo o modelo de gestão dos projetos musicais, os entraves das leis de incentivo e a falta de apoio dos governos e dos grandes empresários locais à classe artística. “Mas o importante é perceber que existe essa produção e que precisa ser contemplada, desde a produção da música, a tonalidade, a escolha do repertório, a divulgação, e uma série de ações que envolvem muitos profissionais”, pontua.

PRÉ-LANÇAMENTO

Documentário “Musicando no Pará”, de Julio Vicari
Quando: Sábado, 17, às 18h30
Onde: Cinema Olympia (Av. Pres. Vargas, 9818 - Campina)
Entrada franca

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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