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Festival Se Rasgum tem nova edição garantida

A 12ª edição do Festival Se Rasgum, que será realizada em novembro, em Belém, ainda não tem local definido. Mas já tem assegurado recurso para sua realização. O evento, com um custo médio de R$ 500 mil, foi o único representante do Pará contemplado no pro

A 12ª edição do Festival Se Rasgum, que será realizada em novembro, em Belém, ainda não tem local definido. Mas já tem assegurado recurso para sua realização. O evento, com um custo médio de R$ 500 mil, foi o único representante do Pará contemplado no programa de patrocínios culturais da Oi para o biênio 2017-2018 entre 55 projetos aprovados em todo o país, anunciados na última quinta-feira, 24, no Rio de Janeiro.

O produtor cultural Marcelo Damaso, um dos idealizadores e coordenadores do festival, promete novidades para este ano quanto aos espaços, mas enfatiza que será mantida a difusão de programações em locais diferentes para ramificar o evento, mantendo o formato com shows e palestras.

O coordenador também adianta que já há alguns nomes delineados para compor o headline, mas que ainda estão na fase de negociação com os artistas. Damaso explica que a aposta é pensar em nomes paraenses como atrações principais. “Acaba uma edição e já começamos q pensar nos nomes que queremos. De cerca de 50, entram 14 bandas, algumas até mesmo que não entraram no ano anterior”, diz.

O patrocínio não banca todo o Se Rasgum, mas Damaso comemora por significar também um referendo à proposta do evento. “A grande vantagem é que eles abraçam as linguagens e deixam fora da caixinha, então, a gente tem muita liberdade para fazer como a gente sempre fez. Apostar num projeto que já tem identidade e pegada tem a ver com a proposta deles” diz Damaso.

E foi o perfil do Se Rasgum que pesou na hora da escolha. De acordo com Roberto Guimarães, um dos integrantes da comissão de seleção interna da empresa e gestor cultural do Oi Futuro, a identidade forte e a relação com seu público foi fundamental para que o projeto fosse escolhido com a cota master de patrocínio. “Já estivemos na capital paraense para ver o festival in loco e percebemos essa grande ligação com o público. Buscamos projetos novos, mas também os que já têm consolidada a sua trajetória. O desafio da seleção foi reconhecer o novo no novo e o novo no que já era feito. E o Se Rasgum tem esse frescor e fala com uma diversidade de pessoas, através da música e do som, da mistura de estilos. Para nós, isso tem a ver com a nossas palavras chaves do edital. É importante para nós também investirmos em programações fora do eixo Rio-São Paulo, onde tem várias atividades boas ocorrendo”, diz Roberto.

Arte sem limites entre linguagens

Durante a divulgação oficial dos selecionados no edital de patrocínios 2017-2018, Roberto Guimarães explicou que se considerou a fluidez de limites entre as definições de cada linguagem artística nos projetos e se buscou contemplar as propostas que tivessem ligações com diversas áreas. “Foi um edital mais simples e objetivo. Deixamos apenas que os proponentes escrevessem em uma folha em branco. Também recebemos vídeos para as inscrições, o que para nós foi muito impactante. A lista dos selecionados passa por um crivo grande, formado por jornalistas, artistas, curadores”, diz.

Dentre os selecionados, estão festivais de arte digital, games, cinema, tecnologia arte indígena, laboratórios de projetos, encontros de periferia, longa-metragem, por exemplo. “Quando pensamos nas integrações de linguagens e de públicos, pensamos na equação de que duas pessoas pensando juntas é melhor do que uma, e isso proporciona a formação de redes. Acreditamos nisso. Até ano passado, chamávamos pessoas do teatro para julgar teatro, do cinema para julgar cinema... e esse ano explodimos isso. Assim como a maneira de escrever os projetos, com linguagens sem nomes”, explica Roberto Guimarães.

(Diário do Pará)

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