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Galeria virtual ArteAmazon apresenta projeto

Adquirir obras de arte é algo que nem sempre precisa começar com uma visita a uma galeria física. É o que propõe a ArteAmazon. Como um projeto que nasceu no Amapá, ela é uma galeria online, na qual é possível adquirir obras originais assinadas pelos artis

Adquirir obras de arte é algo que nem sempre precisa começar com uma visita a uma galeria física. É o que propõe a ArteAmazon. Como um projeto que nasceu no Amapá, ela é uma galeria online, na qual é possível adquirir obras originais assinadas pelos artistas bem como reproduções limitadas que seguem os padrões internacionais de impressão Fine Art. Focada no trabalho de artistas contemporâneos nas categorias de pintura, fotografia e desenho, ela terá um evento de lançamento em Belém, hoje, às 19h, no espaço Spazzio Verdi.

A chegada da galeria por aqui é marcada pela adesão de 14 fotógrafos paraenses ao projeto, que, de acordo com seu idealizador, o amapaense Gilberto Almeida, “tem por objetivo levar o artista da Amazônia para o mundo globalizado, divulgando, valorizando e comercializando suas obras através da internet”. O lançamento em Macapá ocorreu em novembro do ano passado, durante uma exposição coletiva, chamada de “Revoada das Cores”. Antes de chegar a Belém, a galeria contava com 12 artistas representados.

O diretor do Foto Cine Clube Grão Pará, Marcelo Vieira, destaca que por lá o projeto foi um sucesso, contando com artistas como Luiz Porto (desenho), Floriano Lima (fotografia) e Ronaldo Picanço (pintura). “Só que Macapá não tem a quantidade de artistas que nós temos no Pará, um verdadeiro berço de artistas que alimentam a fotografia. Vendo esse potencial da galeria, o Gilberto me convidou para fazer o lançamento dela aqui”.


(Foto: Rafael Araújo)

Para a parceria ocorrer, Marcelo explica que obras de alguns artistas foram enviadas e passaram por uma curadoria antes de receberem o convite para expor na galeria virtual.

“Existe todo um trabalho curatorial para que a gente verifique alguns aspectos. Como a proposta da galeria é arte amazônica, procuramos pessoas que têm essas características”, diz Marcelo.

Assim, entre os artistas locais estão nomes como Elizeu Pereira, de Muaná, premiado na França e com um extenso trabalho pelo Marajó; e Fernando Sette, com imagens que mostram várias regiões do estado através do projeto “Expedição Pará”.

O próprio Marcelo está entre os artistas com obras à venda na ArteAmazon. “Vim da publicidade, mas tenho feito registros em diferentes regiões do Pará, como São Caetano de Odivelas, que tem uma cultura bem característica, Caraparu, e pelo Rio Guamá”, diz ele.

O fotógrafo Celso Lobo, com experiências anteriores de venda inclusive por sites internacionais, afirma que a iniciativa é importante. “Ajuda realmente a divulgar nosso trabalho, permite cada vez mais as pessoas olharem para os fotógrafos aqui da região”.

Rafael Araújo, que também entra nesta nova fase da galeria, comemora o lançamento como “mais um canal de difusão”. “O mundo terá a chance de adquirir nosso trabalho, faz ele circular não só localmente”.

Ele conta que sempre disponibilizou imagens online, mas com fins comerciais, para bancos de imagens que alimentam revistas, jornais e publicidades. “Para fins artísticos, é mais fisicamente. Acredito que com a galeria terei mais espaço para isso, para o lado artístico, chegando a colecionadores e arquitetos, para integrar decoração”.

De acordo com o diretor do Foto Cine, além dos 14 fotógrafos que passam a fazer parte da galeria hoje, a proposta é que até o final do ano pelo menos 30 artistas paraenses passem a integrá-la, inclusive nas outras duas categorias ainda não abrangidas por aqui – pintura e desenho. “Ainda tem gente fora, gente que não aposta quando o projeto é novo. Mas ao poucos vamos mostrar a força dele e agregar algumas pessoas de artes plásticas também. A fotografia Fine Art em si tem tido crescimento muito bom, além disso, enquanto em uma galeria física você tem algo em torno de 300 a 500 visitações por mês, isso é o que uma galeria online costuma ter por dia”, diz Marcelo sobre a tendência em comercializar obras pela internet.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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