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Espetáculo traz de volta a infância travessa

Uma menina e seu encantado mundo verde, localizado na casa que já não habita mais: “O Jardim de Alice”, espetáculo de marionetes do projeto Camapu, formado por San Rodrigues e Nina Brito, traz as memórias da infância e a inocência do livre falar com os bi

Uma menina e seu encantado mundo verde, localizado na casa que já não habita mais: “O Jardim de Alice”, espetáculo de marionetes do projeto Camapu, formado por San Rodrigues e Nina Brito, traz as memórias da infância e a inocência do livre falar com os bichos como pano de fundo para abordar questões como transição de idade e de espaços. A peça será apresentada hoje, às 16h, na Brinquedoteca da Fundação Cultural do Pará (FCP), antigo Centur, em Belém. A entrada é gratuita.

Com texto original de San, “O Jardim de Alice” surge, ele explica, a partir de uma questão instigadora: “Qual imagem da infância você guarda como se fosse um tesouro?”. Por isso retorna ao ambiente da década de 1970 para contar a história da personagem principal, com ares de saudade. “Alice se despede de sua casa de infância e do jardim que tem nela. Tratamos de saudade, dessa memória, de uma certa despedida das coisas e dos sentimentos com a mudança de idade”, comenta.

A inspiração de San surgiu ainda da constatação de que hoje em dia a infância não tem mais a mesma dimensão do que há 30 ou 40 anos, quando se vivia plenamente as travessuras e peraltices próprias dos primeiros anos de vida. Para tanto, com afeto e delicadeza, ele criou Alice na tentativa de resgatar este clima.

“Parece que as crianças têm mais problemas com depressão, ficam mais tristes, não são como antigamente, e a gente faz uma comparação, aborda a ideia que precisamos de muito amor contra a violência e desvio de conduta”, explica San.

“O Jardim de Alice” é o segundo espetáculo do duo que compõe o projeto Camapu, que recentemente estreou também “O Conto das Duas Ilhas”, que recebeu o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2015. Todos os textos da dupla têm a temática da memória e apesar de serem espetáculos de marionetes, são dramas e não necessariamente espetáculos cômicos.

“A gente utiliza muito das nossas lembranças e são peças voltadas para crianças e adultos, e todos viajam na fantasia. No ‘Jardim’, temos o Batum, uma joanininha que tem medo de voar e não gosta de altura. E esses insetos do jardim são ajudados pela Alice, pois muitos têm problemas nas asas, nas perninhas. E ela os ajuda. Tem ainda o Senhor Amoras, um louva-deus que gosta de tango, e a Teté que é um vagalume, um menino”, comenta.

A apresentação da peça encerra o módulo da oficina de marionetes realizada na FCP para que a prática possa ser repassada aos demais interessados em fazer a arte de bonecos.

VIAGEM

Espetáculo de marionetes “O Jardim de Alice”, com Projeto Camapu
Quando: Hoje, às 16h
Onde: Fundação Cultural do Pará (Av. Gentil Bittencourt, 650, esquina com Rui Barbosa - Nazaré)
Quanto: entrada franca

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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