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Wilson Simonal vai virar filme

Longa-metragem é o próximo projeto a sair do papel e deve desencadear nova edição do “Baile do Simonal”, realizado pelos filhos do cantorDepois de ter virado musical e documentário, a história do músico Wilson Simonal (1938-2000) agora vai parar nos cinem

Longa-metragem é o próximo projeto a sair do papel e deve desencadear nova edição do “Baile do Simonal”, realizado pelos filhos do cantorDepois de ter virado musical e documentário, a história do músico Wilson Simonal (1938-2000) agora vai parar nos cinemas. Quem vai interpretar o polêmico artista, pai de Max de Castro e de Simoninha, será Fabrício Boliveira. O ator tem no currículo longas-metragens como “Tropa de Elite”, “Nise da Silveira - Senhora das Imagens” e “Faroeste Caboclo”. Aliás, nesta produção, em que interpretou o protagonista João de Santo Cristo, Fabrício formava um casal com Isis Valverde que também será seu par na cinebiografia interpretando Tereza, mulher de Simonal. Prevista para o segundo semestre, a produção é comemorada pelos filhos do músico, que já fazem planos próprios para depois do lançamento.

“A gente eventualmente tem pensado em fazer um segundo volume do ‘Baile do Simonal’, não sei se um DVD. Com o longa-metragem sobre a vida do Simonal todo filmado e em fase de finalização, a gente pensou que seria bacana. O Fabrício Boliveira e a Isis, que faz minha mãe no filme (o roteiro é centrado na relação de Simonal com a mulher) estão muito bem no filme. E provavelmente a gente vai, depois do lançamento, fazer uma segunda edição do ‘Baile’, chamando amigos que ficaram de fora do primeiro DVD e celebrando esse momento”, diz Max, referindo-se ainda ao fato de que o projeto logo deve chegar aos seus 10 anos de estrada.

O “Baile do Simonal” começou em 2009, com a gravação de um DVD em que os filhos do músico celebram algumas de suas canções mais conhecidas e importantes para a música brasileira. Com o show, eles têm circulado por todo o país desde então, incluindo uma visita recente a Belém, durante o “MPB Festival”. “Isso é o que a gente acha mais bacana desse show. Estamos felizes de chegar a Belém com ele. A gente já tem uma ideia da reação das pessoas em cada lugar que vai, então sempre espera que dê tudo certo, que aconteça o que sempre acontece, uma grande festa, uma grande alegria”, diz Max de Castro.

Divulgar o trabalho do pai entre novas gerações é o principal objetivo do projeto

Como já está na perspectiva dos músicos, de trazer ainda mais pessoas para compartilhar o projeto do “Baile do Simonal” em uma “segunda temporada”, Max destaca o quanto o projeto tem sido importante para divulgar o trabalho do pai e levá-lo a novas gerações da música. “A gente costuma sempre contar com talentos locais para conhecer as pessoas. Em Belém, a gente ficou superfeliz da Liège se apresentar com a gente, ela ficou superinteressada em dar uma canja. O Pedrinho Callado também. Em São Paulo, fizemos o ‘Baile’ com a Sandra de Sá. Então, o show também acaba sendo uma possibilidade de fazer novos amigos e reencontrá-los na música”, diz Max.O ‘Baile’ se torna, assim, mais um dos muitos meios que a família de Simonal tem utilizado para manter o legado dele. O filme que logo deve chegar tem direção de Leonardo Domingues e roteiro de Geraldo Carneiro, foi rodado no Rio de Janeiro, e tem ainda Leandro Hassum no papel de Carlos Imperial, produtor musical crucial nas trajetórias de alguns dos maiores nomes da música brasileira, e Seu Jorge interpretando o cantor quando mais velho.

Fenômeno de popularidade na década de 1960, quando estourou com sucessos como “Nem Vem que Não Tem”, “País Tropical”, “Mamãe Botou Açúcar em Mim” e “Sá Marina”, clássicos da Música Popular Brasileira, Simonal viu sua carreira meteórica desmoronar ao ser acusado de colaborar com a ditadura. Causada pela desastrada ideia de recorrer a militares para descobrir se era furtado por seu contador, a confusão lançou o talentoso intérprete no ostracismo e determinou seu fim de vida melancólico. A história já havia sido contada no documentário “Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei”, de 2009. O longa dirigido por Leonardo Domingues e produzido pela Pontos de Fuga, porém, se concentrará na ascensão do artista, quando ele reunia multidões estridentes em seus shows, apresentou programas de TV e ganhou muito dinheiro ao se tornar garoto-propaganda da Shell.

(Laís Azevedo/Diário do Pará)

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