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Websérie paraense ganha prêmio internacional

A websérie paraense “A Solteirona” – que chegou a ter uma segunda temporada em formato de livro, lançado em 2015 – concorreu em cinco categorias no festival internacional Rio Web Fest, realizado de 1º a 4 de dezembro, na Cidade das Artes, no Rio de Jane

A websérie paraense “A Solteirona” – que chegou a ter uma segunda temporada em formato de livro, lançado em 2015 – concorreu em cinco categorias no festival internacional Rio Web Fest, realizado de 1º a 4 de dezembro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro e voltou para Belém com o prêmio de “Melhor Direção”, categoria disputada com a série alemã “Fat and Fat”, a canadense “Savvy Spinter”, a belga “Euh”, a francesa “Bertand”, a uruguaia “Caoening School”, além de outras quatro séries brasileiras.

Roteirizada e dirigida pelo escritor paraense Saulo Sisnando, a websérie, que iniciou com uma Bolsa de Criação do antigo Instituto de Artes do Pará, em 2012, narra as desventuras de uma jovem, abandonada no dia em que seria pedida em casamento. Tendo a cidade de Belém como ambientação e trilha sonora com músicos paraenses como Marcel Barretto, Iva Rothe e Aíla, “A Solteirona” se tornou viral no YouTube, com mais de 200 mil visualizações e colecionando fãs até hoje.

No Rio Web Fest, a websérie foi indicada aos prêmios de Melhor Série Cômica; Melhor Série Brasileira; Melhor Direção; Melhor Atriz e Melhor Elenco, concorrendo com séries asiáticas, europeias, americanas, além de diversas produções brasileiras. Foram mais de 190 séries, de todos os continentes. “Ainda existem poucos festivais para websérie - o mais antigo não chega a ter seis anos -, por isso o Rio Web Fest é tão concorrido”, comenta o diretor. Sobre a vitória, ele destaca:“Foi bem emocionante, e importante não só para mim, mas para todo audiovisual paraense. É um prêmio em conjunto, que traz carinho pela qualidade das atuações, do texto, da produção”.

Saulo Sisnando exibe o troféu conquistado no Rio: melhor diretor (Foto: Divulgação)

Aprovação vem do público, diz diretor

“Uma mocinha abandonada no dia em que seria pedida em casamento. Um amigo gay tresloucado com soluções para todos os problemas. Uma amiga perua. Uma arqui-inimiga de sotaque. Uma macumbeira louca. Um delegado bonitão. Um galã bundão”. Quando Saulo Sisnando pensou nessa louca combinação para escrever “A Solteirona” sabia que daria um bom trabalho transformá-la em um produto audiovisual. Mas a escolha do formato – de websérie – já foi uma grata janela até aqueles que viriam a ser os fãs de suas personagens.

“Acho que o que é importante de produzir para internet é que até pouquíssimo tempo precisava do aval de alguém sobre o que a gente queria fazer. Na internet você pula isso. Você faz e mostra, e a resposta vem direto do público se gostou ou não gostou. Não só para o audiovisual, mas todo tipo de arte. Fotógrafo não precisa espaço para expor, autores publicam seus livros direto na internet e daí começam a chamar atenção de emissoras, editoras. Você não precisa que eles antes venham dizer sim ou não para as suas ideias”, destaca Saulo.

E foi pela pressão dos internautas, que pediam novas histórias de “A Solteirona”, que Saulo, já com um primeiro livro lançado, o “Puzzle: Tenha fôlego para chegar ao fim!” (2005), uma fantasia de terror infanto-juvenil pela Editora Novo Século, decidiu transformar em romance o roteiro que havia escrito para a segunda temporada, chamando-o “A Solteirona: A saga cômica de Maria Eduarda em busca de seu grande amor” (2015).

“Eu ainda tenho planos de uma segunda temporada, só falta patrocínio ou edital. A gente também teve ideia de outras webséries em Belém, sempre temos o foco de mostrar a cidade. Uma das coisas mais legais é isso, que mostramos uma Belém bonita, charmosa, e as características da cidade, como a manga que quebra o para-brisa do nosso carro”, diz o diretor bem-humorado após a vitória logo no primeiro festival em que concorreu.

Copa das webséries

O Rio Web Fest é a rodada final da “Web Series World Cup”, campeonato internacional de webséries, criado pelo blogger Joël Bassaget, correspondente do Jornal Liberátion, da França. O primeiro round começou em Buenos Aires, seguido de Vancouver, Miami, Austin, Washington, Montreal, Valência, Melbourne, Ústica, Berlim, Marselha, Bilbau, Seul, Londres e, por fim, no Brasil. Dentre as séries vencedoras, destacaram-se a série francesa “Brutal”, a alemã “Dyscocalipse”, a canadense “The Dump” e as séries brasileiras “Imaginários”, “Crises Inúteis”, “Aturando Hollywood” e “Romeu e Romeu”.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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