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Tecnologias permitem surgimento de novo cinema

O que a maioria aprende é que cinema é trabalho em equipe. “Não sabia que precisava de tanta gente assim para fazer cinema. Um longa-metragem, no caso, pode envolver de 200 a 300 pessoas”, comenta Wladerson Rodrigo Lima, 22, também do curso de Cinema e Au

O que a maioria aprende é que cinema é trabalho em equipe. “Não sabia que precisava de tanta gente assim para fazer cinema. Um longa-metragem, no caso, pode envolver de 200 a 300 pessoas”, comenta Wladerson Rodrigo Lima, 22, também do curso de Cinema e Audiovisual da UFPA. Ele participa da mostra competitiva de filme experimental com “UC” (2015). Depois de trabalhar em uma locadora, o que só reforçou seu interesse pelos filmes, o estudante mudou do curso de Engenharia da Computação para o de Cinema. E apesar de ser jovem no curso, já tem algumas preferências: “Eu gosto muito do Cinema Novo. Como definiu o Glauber Rocha: ‘Uma ideia na cabeça e uma câmera na mão’. E fazer o que está ali naquele momento, sem muita maquiagem”.

Na verdade, até que a proposta é boa ao ter que lidar com o baixo orçamento, afirma a professora Angela. “Fazer cinema comercial é mesmo muito caro. Agora, para quem está começando, as possibilidades são muitas e interessantes, eu diria até maiores do que há algum tempo, porque tem o avanço tecnológico, de produzir algo com equipamentos como um celular”, diz ela.


Muitos dos alunos presentes na mostra contaram que foi com o equipamento emprestado de um amigo que fizeram seus filmes. “Nós demos tudo o que tínhamos. Não tínhamos câmera, foi emprestado de um colega. Tudo foi feito do nosso bolso, sem apoio. Não tínhamos microfone adequado, tivemos que improvisar. Mas acho interessante porque te incentiva”, conta Wladimir Stefanon, um concorrente da mostra de ficção que foge à regra dos estudantes encontrados no festival em muitos sentidos.

Primeiro, Wladimir realiza seus filmes mesmo tendo apenas 15% de visão. Segundo, começa sua trajetória no cinema universitário aos 57 anos. Vindo do curso de Jornalismo, da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), acompanhou com alegria sua primeira estreia em festival com o curta “Quando se Envelhece” (2016). “Sempre quis fazer um trabalho prático com audiovisual, sempre gostei de Clarice Lispector e resolvi fazer a adaptação do conto ‘Ruído de Passos’ dela”.

Responsável pela adaptação, roteiro e direção, conta que já tinha intenção de levar o trabalho acadêmico para festivais, mas que “não esperava realmente chegar a Belém, mais uma vez com a ajuda de amigos, vim até aqui para acompanhar tudo”.

(Diário do Pará)

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