A Igreja da Sé ficou lotada de pessoas que foram acompanhar a 18ª Mostra de Corais Santa Cecília. Durante quase duas horas de apresentação, os oito corais que fizeram parte da programação emocionaram o público presente com músicas sacras interpretadas por cantores de diversas religiões.
A Mostra é um encontro musical iniciado em 1999, por sugestão do cônego José Gonçalo Vieira. É dedicado à Santa Cecília, padroeira dos músicos, e tem como objetivo divulgar o canto sacro, congregando corais de diferentes formações e experiências musicais, mas que utilizam a música como expressão de louvor a Deus.
Na abertura do evento, José Gonçalo disse que a mostra é mais um desafio da paróquia na busca pela evangelização dos católicos. “Desde o Congresso Eucarístico estamos empenhados em fazer o evangelho crescer. Essa mostra também é um milagre e enche os nossos corações de alegria”, comentou o padre.
Cada coral apresentou três músicas já conhecidas das paróquias, porém cantadas com técnica diferenciada. A cada canto, a mistura de timbres e vozes eloquentes e suaves emocionava o público presente. “Foi lindo demais. A gente sai daqui mais leve e mais próximo de Cristo”, disse a advogada Sandra Garcia, 37.
A mostra reúne desde os corais mais tradicionais de Belém até os com formação mais recente. O Coral Amiguinhos de Jesus, por exemplo, se apresentou pela primeira vez no evento.
Diferente dos demais por ter origem em um bairro periférico de Belém, a Condor, o grupo é formado por 22 crianças e jovens, com idade entre 4 e 15 anos. Nina Correa tem apenas 8 anos, mas fica emocionada toda vez que fala do coral.
“Sempre gostei de cantar. O mais legal do coral é que a gente aprende a conduzir a música, a soltar a voz e a cantar com as outras crianças”, disse Nina.
(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)
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