plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 30°
cotação atual R$


home
_

Rick Bonadio conta história da música em biografia

Rick Bonadio é um dos produtores musicais cujo nome está sempre associado ao sucesso. Hoje, para além dos bastidores da música as gerações mais jovens podem conhecê-lo como um dos jurados do “X Factor Brasil”, o talent show apresentado pela TV Bandeirante

Rick Bonadio é um dos produtores musicais cujo nome está sempre associado ao sucesso. Hoje, para além dos bastidores da música as gerações mais jovens podem conhecê-lo como um dos jurados do “X Factor Brasil”, o talent show apresentado pela TV Bandeirantes (aqui RBA), mas ao longo da carreira, ganhou cinco prêmios Grammy, produziu mais de 300 artistas e disco que vendeu mais de 15 milhões de cópias. E ele decidiu contar os bastidores por trás de tudo isso, na biografia “Rick Bonadio – 30 Anos de Música”.

O descobridor dos Mamonas Assassinas e do Charlie Brown Jr., só para citar duas das bandas mais famosas que ele já produziu, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO, explica que a ideia de mostrar sua história surgiu no começo deste ano, ao comemorar 30 anos de carreira.

“Muita gente me perguntava: ‘como você chegou até aqui?’, ‘como faço para ser produtor?’, ‘como faço para entrar no mercado fonográfico?’. E essas são perguntas difíceis de responder, porque existiu uma trajetória, uma sucessão de acontecimentos que me trouxeram até aqui”, diz ele, explicando que além de contar sua história, o livro pode servir como referência para a garotada que quer trabalhar com música.

Escrita pelo próprio Bonadio em parceria com o jornalista Luiz César Pimentel, a biografia conta detalhes da trajetória do produtor musical no mercado fonográfico. Conta como se lançou como cantor de rap em 1986 ao lado de Nando, com quem fazia a dupla Rick & Nando. Mas Rick logo percebeu que desejava algo diferente para a sua carreira e, com dinheiro emprestado da mãe, montou um estúdio de gravação.

“Eu já era apaixonado por música desde muito pequeno. Eu tinha um tio mais jovem que morava com minha mãe, músico, com banda. Eu tinha muita vontade de fazer o que ele fazia. Quando entrei pela primeira vez em um estúdio, soube que queria fazer aquilo minha vida inteira”, diz ele. E foi em 1995 que o produtor musical se consolidou profissionalmente, ao lançar a banda Mamonas Assassinas.

“A banda nasceu praticamente dentro do meu estúdio. Antes era uma banda séria chamada Utopia e que ali foi se transformando nos Mamonas”, relembra. O primeiro e único disco do grupo, vendeu mais de 15 milhões de cópias. Desde então, o produtor trabalhou com nomes como Charlie Brown Jr., Rouge, Luiza Possi, Tihuana, NX Zero, Titãs, CPM 22, Los Hermanos, Roberta Miranda e Ira!.

“O Ira! sem dúvida foi a minha maior realização profissional. Eu cresci ouvindo as músicas deles e me tornei produtor até muito por isso também. Então, quando trabalhei com eles foi ao mesmo tempo como produtor e como fã e acho que isso acabou ajudando”, relembra. Rick produziu o Acústico MTV do Ira!, o maior sucesso de vendas da banda.

“Foi uma sensação incrível! Imagine ser fã e ser um dos responsáveis por um dos discos de maior sucesso deles. Foi o único deles a ganhar um Grammy latino”.

(Foto: Divulgação)

Vida de jurado sem arrependimentos

Rick Bonadio já tem uma vasta experiência como jurado de programas de talentos. “Popstars” do SBT, “Ídolos” da Record, e o “Fábrica de Estrelas”, do Multishow já o tiveram em suas bancadas. Agora ele é um dos quatro jurados do X Factor Brasil, ao lado de Alinne Rosa, Paulo Miklos e Di Ferrero. “O que eu faço no programa não é muito diferente do que faço no meu trabalho”, diz ele.

“Eu naturalmente fico livre para dar minhas opiniões, digo se está cantando bem, se não está. A diferença é que no estúdio podemos decidir gravar de novo, refazer uma voz. No programa, se o cara vai mal, é eliminado. De maneira geral, me sinto muito confortável para falar, ser sincero. Gosto muito de fazer esses programas”, completa.

De todos os talentos que passaram pelos realities dos quais já fez parte, ele responde que o artista que o surpreendeu mais foi Aline, do Rouge. “Na primeira apresentação, ela foi muito humilde, tinha um timbre lindo, mas não sabia bem como usar. Ela se desenvolveu ao longo do programa e agora estou produzindo um disco solo dela”, revela.

Sobre arrependimento de eliminação, ele diz que não teve. “Sou muito criterioso e muito verdadeiro. Não quero dizer que eu tenha acertado sempre, mas sempre fui muito honesto comigo mesmo, o mais ético possível”, afirma.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em _

Leia mais notícias de _. Clique aqui!

Últimas Notícias