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Livros de Klester Cavalcanti chegarão às telas

Iniciaram este mês as gravações de “O Nome da Morte”, longa-metragem baseado no livro homônimo do jornalista e diretor de Redação do DIÁRIO DO PARÁ, Klester Cavalcanti, 47, autor de outras duas obras não-ficcionais e que também estão previstas para chegar

Iniciaram este mês as gravações de “O Nome da Morte”, longa-metragem baseado no livro homônimo do jornalista e diretor de Redação do DIÁRIO DO PARÁ, Klester Cavalcanti, 47, autor de outras duas obras não-ficcionais e que também estão previstas para chegar aos cinemas. O filme tem direção de Henrique Goldman (“Jean Charles”), roteiro de George Moura (“Getúlio” e “Linha de Passe”) e elenco global, com Marco Pigossi (“A Regra do Jogo”), Fabíula Nascimento (“Velho Chico”) e André Mattos.

O livro, lançado em 2006, e levado recentemente para a Alemanha como “Der Pistoleiro”, conta a história real do assassino de aluguel Júlio Santana, um homem que, em 35 anos, matou quase 500 pessoas, mas curiosamente convivia com o medo de ir para o inferno por seus pecados. “Depois de matar, Júlio Santana reza dez ave-marias e vinte pai-nossos para pedir perdão”, descreve o autor, vencedor de dois Prêmios Jabuti de Literatura.

A adaptação para o cinema ganhou destaque na mídia nacional e rendeu expectativas após entrevistas com o ator Marco Pigossi e o diretor Henrique Goldman, que há duas semanas está com a equipe técnica e elenco gravando no Tocantins. Conhecido pelo filme em que contou a história do brasileiro Jean Charles, assassinado pela polícia inglesa em um metrô londrino após ser confundido com um terrorista, o diretor foi uma escolha do próprio Klester Cavalcanti, que acreditou nele como aquele capaz de levar às telas todo o peso de “O Nome da Morte”.

Bastidores das filmagens no Tocantins. "O Nome da Morte" tem produção de Fernando Meirelles. Foto: Divulgação

E Henrique Goldman não parece indiferente ao peso da trama e seu personagem. Para ele, o desafio do projeto é justamente falar de algo hediondo, como alguém que mata por dinheiro, sem discriminação, de maneira natural. “Vivemos em uma sociedade onde impera a impunidade. Em outro contexto, talvez nunca existisse um Júlio Santana”, apontou o cineasta em entrevista ao UOL.

O projeto conta ainda com o diretor Fernando Meirelles, indicado em 2004 ao Oscar de melhor diretor por “Cidade de Deus”, como produtor executivo. O cineasta também assina o prefácio do livro “A Dama da Liberdade” (2015), outro livro de Klester Cavalcanti que será encaminhado para o cinema, assim como “Dias de Inferno na Síria” (2012). Este último narra a prisão do jornalista na Síria enquanto fazia uma reportagem sobre a guerra, e irá para as telas tendo Caco Ciocler na direção e Mateus Solano como protagonista.

O terceiro filme, “A Dama da Liberdade”, contará a história da auditora fiscal do trabalho Marinalva Dantas, que libertou mais de 2 mil trabalhadores escravos no Brasil. Os direitos do livro foram vendidos para a Paris Filmes, mas os nomes do diretor e do elenco ainda não foram divulgados.

Uma das características presentes em todos os livros do jornalista e que são sua exigência para todas as adaptações é apresentar os personagens por seu nome real. “Faço questão de dar nome e sobrenome de todas as pessoas citadas nos meus livros. Se você escreve um livro e não identifica o personagem, então é ficção”, declara o autor.

(Lais Azevedo)

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