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Médico lança romance espírita sobre paixão

Sarah e Charles. Josafá e Antibes. Alexander e Katrina. Os casais são os protagonistas do livro “Luzes no Passado”, romance espírita escrito pelo médico oftalmologista e médium Cláudio Guilhon, psicografado por meio do espírito Rita de Cássia. A história

Sarah e Charles. Josafá e Antibes. Alexander e Katrina. Os casais são os protagonistas do livro “Luzes no Passado”, romance espírita escrito pelo médico oftalmologista e médium Cláudio Guilhon, psicografado por meio do espírito Rita de Cássia. A história narra o amor entre os personagens através dos séculos, com a mensagem da permanência do sentimento, mesmo em outras vidas e mesmo após a desencarnação. A obra será lançada amanhã, a partir das 19h, no Café Boulevard, no Shopping Boulevard, em Belém. A entrada é franca.

Este é o primeiro livro escrito por Cláudio Guilhon, que após contatos com Rita de Cássia, foi orientado a passar aproximadamente 40 dias, das 21h30 às 22h, na missão da escritura da obra, entre setembro e novembro de 2015. “O espírito já vinha se comunicando comigo há três anos. E duas semanas antes de iniciar o livro, já tinha me dito que ia me passar uma história. Então, sentei e escrevi, conforma orientação dela”, explica o médium.

A obra tem cinco partes, divididas em capítulos. A primeira delas é sobre a história de Sarah e Charles, por volta do ano de 1400, na França, que mostra como o casal se conheceu e se apaixonou, mas após um período, perdem o contato e não se encontram mais. Eles continuam, porém, ligados pelo intenso amor que sentem, e o enredo mostra a vida deles até a morte. A segunda parte é sobre Josafá e Antibes, que vivem 500 anos antes de Cristo e representa a regressão dos personagens anteriores às suas vidas passadas.

“Essa parte mostra os dois como nômades, ambulantes mercadores e vivem próximo a Jerusalém, no deserto. A história é contada dessa forma para mostrar a evolução espiritual deles, o que já tinham vivido e como isso se mostrou no futuro”, comenta o autor. Já a terceira parte mostra Alexander Von Haume, um médico alemão que atua num campo de concentração nazista, e Katrina, que é uma prisioneira. Eles acabam se envolvendo e se casando.

A estrutura narrativa foi tecida para apresentar os preceitos espíritas e demonstrar a evolução espiritual de cada um. Segundo o autor, a quarta e quinta partes são o complemento do enredo e abordam a doutrina espírita, de acordo com os preceitos de Allan Kardec. É a parte que conta a vida dos casais - que na verdade são um só - no umbral, mostrando a fase desse resgate das vidas passadas.

Para o autor, a literatura da religião é uma forma de disseminar o conhecimento kardecista e aproximar quem não conhece profundamente as obras deixadas pelo fundador do Espiritismo. “Cada obra é única porque sempre traz alguma coisa a mais sobre o mundo espiritual para o leitor, que não necessariamente precisa ser espírita para ler as obras. A mensagem principal é sempre fazer o bem, a lei da ação e reação, de que quanto mais bem se fizer, mais se tem possibilidade de evoluir espiritualmente, com a mensagem de paz para as pessoas”, explica Cláudio Guilhon.

Criação veio de vivência mediúnica

O médium Cláudio Guilhon conta que passou a estudar o Espiritismo após um problema de saúde na garganta que o acometeu há seis anos. Mesmo com exames constantes e tratamentos à base de antibióticos, a melhora não era constatada. Paralelamente, Cláudio diz que sentia necessidade também de buscar um componente espiritual para a sua vida. Foi quando encontrou uma amiga que atua há 40 anos no Centro Yvon Costa, na capital paraense, e fez o convite para que visitasse o espaço.

“E eu fui conhecer o Espiritismo. Passei a fazer o tratamento espiritual e fui melhorando, as dores passaram e me senti mais disposto para tudo. Depois de certo tempo de estudo sobre a doutrina espírita, um ano aproximadamente, comecei a frequentar as mesas mediúnicas, que são específicas para os médiuns. Fui fazer o treinamento de educação mediúnica, que é quando recebemos as orientações para trabalhar a mediunidade. E comecei a aprender a lidar com os espíritos que ficam próximos”, conta o escritor.

O espírito Rita de Cássia já mantém contato com Cláudio há três anos. Em um chamado, convidou-o a conhecer a sua terra natal, na Itália, onde é conhecida como “irmã”, por ter sido uma freira nascida em 1381. Ele conta que a experiência foi especial e muito emocionante para a sua vida. Quando recebeu o chamado para escrever o livro “Luzes no Passado”, não se considerou apto, mas recebeu a missão como uma forma de mediação.

“O processo de criação é interessante. Quando terminava um dia já ficava imaginando como ia ser no outro dia, o que ia acontecer nas próximas páginas. E quando ia psicografar era totalmente diferente! Às vezes acordava de madrugada, imaginado o que ia acontecer. Me perguntava: que história é essa? A gente fica imaginando, como se fosse uma novela. O que vai ocorrer no outro dia e é diferente do que a gente pensa”, revela o autor.

A renda obtida com a venda do livro será integralmente destinada ao Centro Alternativo de Cultura (CAC), iniciativa mantida pelos Jesuítas da Amazônia na assistência social a 400 crianças carentes de Belém.

(Dominik Giusti)

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