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Fundação Cultural do Pará divulga vencedores

Na casa da infância, os aromas, imagens e memórias da família. O imóvel onde o artista plástico Alexandre Sequeira mora desde os cinco anos de idade serviu de objeto para uma pesquisa de doutorado e também como uma investigação estética e sensível sobre o

Na casa da infância, os aromas, imagens e memórias da família. O imóvel onde o artista plástico Alexandre Sequeira mora desde os cinco anos de idade serviu de objeto para uma pesquisa de doutorado e também como uma investigação estética e sensível sobre o lar, despertando motivações para o trabalho artístico. O desdobramento do estudo acaba de ser contemplado pelo Prêmio Experimentação, Pesquisa e Difusão Artística, da Fundação Cultural do Pará (FCP), na categoria artes visuais.

Ao todo, 30 projetos foram selecionados e cada proponente receberá a quantia de R$ 20 mil para desenvolver os trabalhos nas áreas de multimídia, musical, cênica, design, visuais e literária. Todos devem ser finalizados até dezembro deste ano.

Alexandre Sequeira explica que sua proposta é realizar ações na sua própria casa, como um videomapping na fachada, um seminário e uma exposição fotográfica. Ao sair do habitual circuito de galerias e museus, ele quer provocar questionamentos acerca da cidade, aliando a temática da memória à questão patrimonial da capital paraense, exatamente no ano em que completa ela 400 anos de fundação.

Arquiteto por formação, ele indaga: “Que cidade a gente quer, afinal, para nós? A gente prefere cultuar ruínas e tem dificuldade de lidar com a sobrevivência da nossa própria história. Propus, então, algo que ajudasse as pessoas interessadas e que gostam da cidade a pensar sobre isso, como um provocador de debate. Pretendo que a casa seja um ponto de emissão desses sinais de sobrevivência para a cidade”, conta.

E o artista diz que busca isso em um nível micro. “Trato da relação das memórias contidas em residências familiares, com suas memórias imagéticas e afetivas”, adianta.

O artista multimídia Luan Rodrigues é outro aprovado no edital. Ele comemora, já que faz parte de uma geração mais recente de artistas do estado, e trabalha principalmente com softwares de edição de imagem e arte digital.

Luan resolveu sair dos estúdios de edição e começar a criar suas próprias peças gráficas, não estáticas e muito coloridas, a partir da pesquisa e relação com a cultura dos povos tradicionais da Amazônia. O projeto “Kambô –Transmutação entre pintura e videomapping” pretende realizar uma imersão artística virtual com referências e elementos da floresta.

“Venho das ilhas de edição das produtoras de Belém. Trabalhava desde os 20 anos com isso. Me interessei por motion graphics e efeitos especiais. Só que o trampo nas ilhas é tenso e supersedentário. Vivia à base de coca-cola e estava pesando mais de cento e muitos quilos. Passei a fazer outras coisas. O projeto é fruto de experiências que venho desenvolvendo a partir da integração de mídias analógicas e digitais, pintura de murais e painéis, usando técnicas de pintura tradicional e street art, em acrílico, stencil, e tinta spray, e videomappping”, diz o artista.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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