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Mercado cresce para os orgânicos

Pautada nessa preocupação, hoje já é mais comum nas cidades grandes encontrar feiras só com produtos orgânicos. “Mas é preciso ver se tem o selo que comprova isso. Muitos produtores falam que seus produtos são orgânicos e não são, só para cobrar mais caro

Pautada nessa preocupação, hoje já é mais comum nas cidades grandes encontrar feiras só com produtos orgânicos. “Mas é preciso ver se tem o selo que comprova isso. Muitos produtores falam que seus produtos são orgânicos e não são, só para cobrar mais caro. Também pode procurar lojas autenticadas”, recomenda Geovanna Costa.

Em Belém, a iniciativa mais conhecida é a feirinha promovida pela Associação de Produtores Orgânicos do Pará (Pará Orgânico), de comercialização permanente, todas as quartas-feiras na Praça Brasil, e em sábados alternados, com a Praça Batista Campos. A atividade já virou rotina tanto para os produtores quanto para os frequentadores do espaço.

Ao todo, 20 produtores de vários municípios paraenses estão presentes nessas feirinhas. Entre os itens comercializados, estão hortaliças folhosas, condimentos e temperos, frutas e verduras. Outro atrativo de sucesso entre os fregueses são os lanches orgânicos, que acompanham sucos naturais. “O contato direto com o produtor permite ao consumidor tirar as dúvidas da maneira ideal de consumir e armazenar os alimentos”, destaca Cláudia Cruz.

As nutricionistas lembram que muitas vezes os alimentos orgânicos não são tão bonitos quanto os encontrados nos supermercados, “aqueles tomates certinhos, perfeitos, porque os agrotóxicos servem para afastar ervas daninhas, insetos e fazê-los crescer dessa forma”. Por causa do possível contato com insetos, orienta Geovanna, o consumidor só precisa ser cuidadoso na higienização dos alimentos orgânicos. “Basta usar uma colher de sopa de hipoclorito de sódio para um litro de água, dissolver e deixar o alimento emergido por 15 minutos”.

Saúde em conta

Uma iniciativa diferente, que a comerciante Thaís Ferreira está louca para por em prática é o “delivery de produtos orgânicos”. Isso mesmo, produtos fresquinhos e livres de agrotóxicos entregues em casa. Thaís já trabalha com serviço de entrega de frutas, verduras e legumes, além de peixes regionais, e quer incluir até julho os alimentos orgânicos. A razão? “Belém ainda é muito precária em fornecer esse tipo de alimento e a necessidade de ter uma vida saudável está cada
vez maior”.

Ela diz mais: “As pessoas são cientes em relação ao valor do alimento orgânico, por isso não falam absolutamente nada em relação ao preço ser um pouco mais alto”.

A demora em implantar mais essa opção em seu empreendimento, a Hortifrúti Gaia, é que os produtores não têm recurso para uma demanda grande, trabalham com produtos que demoram mais para ficarem prontos por não levar agrotóxicos e vários outros produtos que aceleram a produção, mas fazem mal a saúde.

Além disso, cada fornecedor costuma produzir um único alimento. “Ainda assim já fechamos com cinco fornecedores, incluindo tomate, cenoura, e os ovos vêm de outra pessoa”, diz ela. Ela entrega os produtos às terças e quintas e os clientes fazem os pedidos às segundas e quartas. “Trabalhamos assim porque não fazemos estoque, tudo chega de madrugada, é higienizado e distribuído fresco”. Do jeito que o chef Jamie Oliver gostaria de ver.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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