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Museu do Estado recebe tragédia grega “Édipo Rei”

A famosa tragédia grega “Édipo Rei”, de Sófocles, será encenada por alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA). Durante três dias, de 06 a 08 de maio, o público poderá assistir gratuitamente a peça que terá duas sessões, às 18h e às 19h30, no hall de e

A famosa tragédia grega “Édipo Rei”, de Sófocles, será encenada por alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA). Durante três dias, de 06 a 08 de maio, o público poderá assistir gratuitamente a peça que terá duas sessões, às 18h e às 19h30, no hall de entrada no Museu do Estado do Pará. A entrada é gratuita. O espetáculo é dirigido pelos professores Denis Bezerra, Karine Jansen e Renan Delmontt.

O texto referencia a cultura ocidental sobre o prisma do período helenístico e de todos os movimentos posteriores que se debruçaram sobre a questão do trágico e os demais temas expostos na obra.

A história de Édipo, filho de Laio e Jocasta, vem cumprir um destino que não é seu. Seu pai, quando jovem, nutria uma paixão por Crísipo, filho de Pêlops, fato que teria inaugurado, segundo algumas histórias gregas, os amores homossexuais. Laio raptou Crísipo e, por consequência, foi amaldiçoado por Pêlops, com o castigo de morrer sem deixar descendentes. Após esse fato, Laio casou-se com Jocasta, irmã de Creonte, e tornou-se rei de Tebas. Apesar do oráculo ter anunciado o castigo, o casal real tebano teve um filho.

Com o objetivo de fugir à predição oracular, Laio mandou Jocasta dar o recém-nascido, após ter perfurado seus pés, a um dos pastores de seus rebanhos, para matá-lo. No entanto, o menino é levado aos reis de Corinto, que não podiam ter filhos.

A tragédia sofocliana aborda a parte do mito no qual Édipo já é rei e está casado com Jocasta. Os personagens buscam descobrir o assassino de Laio, morto em uma encruzilhada por um desconhecido (Édipo), que logo depois de ter revelado o segredo da Esfinge e tornou-se o novo líder de Tebas.

Movido pelo desejo de descobrir o assassino do antigo rei de Tebas, motivo gerador das pragas que assolam o lugar, segundo a profecia do deus Apolo, Édipo interroga a todos e busca respostas. Os cidadãos tebanos buscam respostas para os problemas da cidade. Édipo, líder do local, enfrenta os desafios dados a um rei: a resolução das mazelas de seu povo. Nesse jogo, ele passa a duvidar de seu cunhado Creonte, pensando que ele seria o articulador do contexto de seu país. Jocasta surge como uma personagem que tenta conciliar os conflitos familiares e ao mesmo tempo fortalecer seu esposo, que passa por grandes provações.

Entre os conflitos ocorridos no interior do palácio e os problemas sociais de Tebas, surge a voz do Coro, que interliga os fatos e narra, de maneira a esclarecer e ao mesmo tempo de predestinar os acontecimentos tebanos. A história desenrola-se em torno do desejo de descobrir quem é o responsável pelo desequilíbrio do país.

A tragédia sofocliana conduz-se para o universo trágico do destino da família de Laio e os sentimentos de poder, punição e as revelações.A tragédia nos conduz a reflexões sobre questões humanas que perpassaram gerações e chegam até o século XXI. Poder, destino e morte atravessam a obra.

Serviço:

“Édipo Rei”

Datas: 06/05 a 08/05/2016

Horário: sessões às 18h e às 19h30

Local: Museu do Estado do Pará, com entrada gratuita.

(Com informações do Museu do Estado do Pará)

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