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“A Cigarra e a Formiga” em versão moderna

Há cinco anos sem exercer o ofício de ator em palcos da capital paraense, Emanoel Freitas terá seu reencontro com o público na peça “A Cigarra e a Formiga”, em cartaz hoje, com sessões às 15h e às 17h, no Teatro do CCBEU. O espetáculo ensina e dialoga sob

Há cinco anos sem exercer o ofício de ator em palcos da capital paraense, Emanoel Freitas terá seu reencontro com o público na peça “A Cigarra e a Formiga”, em cartaz hoje, com sessões às 15h e às 17h, no Teatro do CCBEU. O espetáculo ensina e dialoga sobre princípios básicos da amizade, do respeito e aceitação do outro, tendo como cenário uma floresta mágica. A montagem está em cartaz com produção e elenco paraense desde 2002, com base no texto original do francês La Fontaine, sendo uma das fábulas mais conhecidas e contadas no mundo.

“Esse espetáculo foi montado em 1998, no Rio de Janeiro, e comprado com toda a estrutura, texto, música, figurino. A maravilhosa Tereza Tinoco assina a trilha sonora feita especialmente para esta montagem”, conta Emanoel, que também atua como diretor neste projeto. A narrativa apresenta a Cigarra, Formiga, Besouro, Espantalho, Joaninha e Marreca, que vivem numa floresta em harmonia e alegria, até que um dia resolvem montar um show para se apresentar para toda bicharada.

Revoltada por ter que dividir o palco com a desafinação dos outros bichos, a Cigarra decide não fazer mais parte do evento. É a doce Formiguinha que faz de tudo para pôr ordem nesta turma, semeando paz e amor nos corações de todos. Ao lado de Emanoel Freitas, estão no elenco Wellen Ávila (Cigarra), Cynthia Pampolha (Formiga), Yeyé Porto, Suely Brito e Iuri Melo.

“A gente costuma dizer que este é um musical para crianças de todas as idades. Às vezes eu convido um amigo e ele diz ‘eu não tenho criança para levar’ e eu digo ‘leva a criança que está dentro de você pro teatro’. Todos temos uma criança guardada lá no fundo da alma. Acho que os adultos até curtem mais que as crianças”, comenta o diretor.

Novos projetos de infantil e comédia

Nascido em Belém e com jeito carismático, Emanoel Freitas recebeu seu primeiro convite para ser ator ainda criança, como um personagem da Disney em uma feira de automóveis. Aos 12, já montava sua primeira companhia. Morando no eixo Rio-São Paulo, conta que sua partida da cidade acabou trazendo trabalho atrás de trabalho, e por isso, se manteve tantos anos afastados dos palcos paraenses – ao menos como ator.

“A mudança ocorreu quando, em 2011, recebi um convite para participar de ‘As Brasileiras’, minissérie da TV Globo. Fui para o Rio com uma mala para passar dois meses e já se vão cinco anos desde então. Depois, veio um musical em São Paulo, em 2012. Depois voltei para o Rio, onde voltei a atuar na TV, fiz musical, quatro novelas, minissérie, seriados e dois longas-metragens”, resume sua trajetória nos cinco anos longe de casa.

Além disso, destaca seu encontro com a diretora de cinema Tizuka Yamasaki. Com ela, Emanoel passou a ter outro olhar sobre o ofício de ator. “Ela fala: só a emoção emociona. E é isso, eu sou um ator e seja qual for o segmento que estou atuando – TV, cinema, teatro –, minha ferramenta principal deve ser a emoção”, afirma.

A vontade que o ator ainda mantém é dividir tudo o que aprendeu com os profissionais paraenses. “Aqui não tem um mercado de televisão, o de cinema é restrito. Por terem mais oportunidade no teatro, os atores acabam se intitulando atores de teatro e queria mostrar a eles essa visão mais ampla”.

Atualmente, Emanoel trabalha em dois projetos para o futuro. O primeiro é a remontagem do musical infantil “Alice no País das Maravilhas”, que teve o direito comprado pela empresa dele, a Amazônia Imaginária, e deve entrar em cartaz no Pará no segundo semestre. O segundo é a comédia “Fulana, Sicrana e Beltrana”, voltada para um público nacional e que já prevê no seu elenco, além do próprio Emanoel, Paulo Fonseca (Paulão) e Fernando Alves. “É um projeto bem desafiador, porque são três homens vivendo três mulheres e que queremos levar isso ao público sem ser caricatos, não queremos cair em estereótipos”, comenta.

Por hora, diz estar mais envolvido mesmo é com a ansiedade de atuar novamente em Belém. “Tenho uma casa na ilha do Combu e digo que a distância da minha casa para o mundo é do Combu para o aeroporto. Sempre me relacionei com Rio e São Paulo profissionalmente, isso é uma coisa, diferente de morar. E cada vez que vou e volto é como se o carinho pelas pessoas e lugares ganhasse uma proporção maior”, diz ele.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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