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Biblioteca Nacional abre mostra sobre Belém

Contar a história de um lugar é voltar ao passado e encadear as memórias aos acontecimentos. Por isso, com importantes documentos históricos, entre manuscritos, mapas, desenhos e fotografias, a Fundação Biblioteca Nacional abre amanhã a exposição “A Metró

Contar a história de um lugar é voltar ao passado e encadear as memórias aos acontecimentos. Por isso, com importantes documentos históricos, entre manuscritos, mapas, desenhos e fotografias, a Fundação Biblioteca Nacional abre amanhã a exposição “A Metrópole da Amazônia - 400 Anos da Cidade de Belém”, no Salão de Obras Raras da instituição, no Rio de Janeiro.

O projeto é fruto das pesquisas das áreas de iconografia e cartografia e rendeu uma imersão primorosa à história da capital paraense. De acordo com Moema Salgado, diretora do Centro de Cooperação e Difusão, são cerca de 40 peças que mostram desde a fundação da cidade, em 12 de janeiro de 1616, até fatos importantes do movimento da Cabanagem (1835 a 1840), a maior revolta popular da região Norte, passando pela paisagem natural da fauna e da flora até a sua organização urbana, no final do século 19 e início do século 20. As peças foram pinçadas de um acervo com mais de nove milhões de itens - o maior da América Latina -, o que mobilizou diversos setores da Fundação.

“Trazer Belém para a Biblioteca Nacional é muito importante, pelo que a cidade representa, com sua riqueza histórica. Serão expostos mapas do século 17, fotografias do porto de Belém feitas pelo magnata norte-americano Percival Farquhar, documentos referentes à Cabanagem, uma foto de Alair Gomes, que mostra dois homens em uma canoa. Também integram a mostra desenhos e relatos de viagem da ‘Expedição Filosófica’, promovida pelo naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira”, diz Moema.

O comércio na pedra da feira do Ver-o-Peso entrega a exposição. (Foto: divulgação)

Iniciada em 1º de setembro de 1783, partindo de Lisboa, Portugal, a expedição citada por Moema levava, além do naturalista, os desenhistas José Joaquim Freire e Joaquim José Codina, e o jardineiro botânico Agostinho Joaquim do Cabo. Eles chegaram a Belém em 21 de outubro de 1783 e, com relatos e gravuras, descreveram a região amazônica para pesquisadores da Europa, registrando informações sobre a paisagem natural e seus habitantes.

Ana Lúcia Merege, do setor de Manuscritos da BN, explica que a função dos setores é promover uma arqueologia no próprio acervo, a fim de sistematizar conteúdos e disponibilizá-los por meio de exposições, coletâneas, publicações – e agora foi preciso entender melhor Belém. “Vamos mostrar, por exemplo, representações do açaí, copaíba, andiroba, tal qual foram feitas à época. Começamos com documentos que falam do estabelecimento da igreja e das instituições de poder, com a ida do Marquês de Pombal para ser governador geral, depois a expansão da cidade, para ser uma espécie de alfândega das drogas do sertão, e ainda a exploração da borracha. Outro módulo trata da urbanização, e ida do arquiteto Landi”, explica.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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