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Delinquentes lança músicas novas em festival

O punk rock, heavy metal e derivados são estilos musicais que, desde sua invenção, resistem ao tempo, aos modismos e, mesmo variando e criando diversos outros estilos, continuam jovens e se renovando. Quem pode contar muito bem essa história sobre resistê

O punk rock, heavy metal e derivados são estilos musicais que, desde sua invenção, resistem ao tempo, aos modismos e, mesmo variando e criando diversos outros estilos, continuam jovens e se renovando. Quem pode contar muito bem essa história sobre resistência e produção de música underground são os integrantes do Delinquentes, banda de hardcore paraense, uma das mais antigas em atividade em todo o Estado. A banda ainda é capaz de escrever novas histórias, sempre buscando dar novo frescor ao seu som. Não foi à toa a escolha do roqueiro João Lemos, vocalista e guitarrista da Molho Negro, para produzir duas novas músicas que a banda lança em comemoração aos 30 anos de atividade.

Para promover essa confraternização, eles convidaram nomes especiais para a terceira edição do “Dia D Fest”, hoje, no Insano Marina Club (antigo Los Piratas), em dois palcos. O festival reúne bandas que movimentam o cenário há anos, junto de novos nomes do hardcore, punk rock e trash rock, como A Red Nightmare, Blind For Giant, Antcorpus, entre outros. A Sokera acabou de completar um ano de banda e é um das novatas escaladas na programação. “É sempre bacana participar desse tipo de coisa, porque a gente não tem estrada como as outras bandas, mas ter esse reconhecimento com o Sokera e ver a galera gostando do que a gente está fazendo é sempre muito legal”, conta José Lucas Neves, vocalista do Sokera, que afirma que, dentro da lista de inspirações da banda, estão a Delinquentes e a Renegados, pela proximidade com os músicos e pelo som que eles fazem.

Apesar das dificuldades, o momento é de boas realizações e colheita. “É bem legal vermos nosso nome tendo um certo destaque (junto com outras daqui também), que achávamos impossível no início. Em contrapartida, temos dificuldades, pois todos temos outros trabalhos, família, já não usufruímos do tempo que uma banda com integrantes mais novos possuem”, destaca Jayme Katarro, cantor e idealizador da Delinquentes e do “Dia D Fest”.

Olhando a programação e a cena, Jayme comenta que existem grandes diferenças, não só musicais, entre o perfil das bandas já vividas e do frescor do nova geração. “Na maioria dos casos, as mais novas chegam com garra, com mais vontade. Hoje as bandas amadurecem mais cedo, eu creio. Mas todas têm o seu valor especial e importância de estar ali, festejando esse momento”, comenta. “Eu considero a cena daqui uma montanha russa. Cheio de altos e baixos. Ora está num momento bom, ora mais ou menos. Mas hoje vemos um grande amadurecimento no geral. As ideias dos músicos, das bandas, estão mais consolidadas. Muitas bandas mais novas hoje já montam a banda já sabendo o que querem”, completa.

Na programação, que será dividida em dois palcos, estão listados Sisa, Navalha, Blind for Giant, Antcorpus, Sokera, DNA, The Last Machine, Delinquentes, Rennegados, A Red Nightmare, Briga de Bar, Insolência Públika e Neuróticos.

Os anfitriões da festa passam por uma virada na própria história, o que não é nenhuma novidade para Jayme. “Tentamos sempre nos renovar. Isso já acontece desde os anos 1990 talvez conosco. Dentro de nossa pegada e estilo. Acho que, se ficássemos estáticos, a banda já poderia ter acabado. E o nosso público se renova também. Então, temos de ir acompanhando a própria estrada. Essas duas músicas novas que lançamos essa semana têm um pouco esse referencial. Chamamos um produtor [João Lemos], que cumpriu com seu papel de dar esse ar “mais novo” ao nosso som. E, na verdade, essa troca entre os antigos e os novos é importante para a própria cena musical”, comenta.

A terceira década dos Delinquentes foi muito bem vivida, cumprindo o papel de manter quente a cena underground do Estado, que só tende a crescer. “A cena de som pesado sempre funcionou e, na minha opinião, sempre vai funcionar, independente de qualquer coisa. É como aquela frase que diz que a gente vai morrer, mas o hardcore não vai morrer nunca. Independente de qualquer coisa, as pessoas vão fazer porque elas são apaixonadas por isso. E isso é o mais importante. E o Delinquentes é um exemplo disso, com 30 anos de estrada fazendo dessa forma e nós somos meros aprendizes”, finaliza o vocalista da Sokera, José Lucas.

(Gustavo Aguiar/Diário do Pará)

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