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Pedro Viana lança EP "Filosofia"

O escritor e produtor cultural Pedro Vianna disponibiliza hoje, a partir de 19h, três faixas de seu primeiro disco, que tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2016. As músicas vêm em formato de EP, chamado “Filosofia”, faixa regravada da c

O escritor e produtor cultural Pedro Vianna disponibiliza hoje, a partir de 19h, três faixas de seu primeiro disco, que tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2016. As músicas vêm em formato de EP, chamado “Filosofia”, faixa regravada da composição de Noel Rosa e André Filho. A música que abre o projeto de estúdio é “Canal do Galo”, de Dand M e Paulo Lobo. A última é “Quando Iara Sorriu”, composição sua, em parceria com Leandro Dias. O toque vanguardista e experimental de samba, MPB, rock e música eletrônica o levou a escolher Léo Chermont, músico integrante da banda Strobo, para produzir o disco.

Depois de cerca de dois anos de produção, passando por três estúdios diferentes, devido ao baixo orçamento, o projeto já dá as caras no início desse ano. O tempo é avaliado como parceiro, o que fez com que o disco fosse mais elaborado, músicas mais experimentadas, amadurecendo os arranjos. “Fatalmente o samba remete a uma certa tradição. Eu queria dialogar com isso mas sem me prender. Não tive medo por não ter pretensão nem compromisso algum. Acho que nosso único compromisso foi com a experimentação e a busca de uma sonoridade para o disco”, conta o artista. As músicas, feitas em samba, entram em laboratório para ganhar outras referências. “Sou apaixonado pela linguagem do samba, principalmente pelo lado da crônica cotidiana do gênero. Coisa que Noel, Geraldo Pereira, Nelson Cavaquinho faziam como ninguém. Minha ideia sempre foi utilizar essa linguagem mas permitindo que ela se sujasse, de certa forma, com a contemporaneidade. Tanto na linguagem das letras, quanto nos arranjos e texturas sonoras”, comenta.

Em meio a tantas linguagens, Pedro confessa que começou com a própria música, anos antes, e que foi ela a responsável por lhe apresentar o gosto pela literatura. “Fiz bastante barzinho, cantei em vários festivais e nunca deixei de compor. Acontece que a literatura é uma coisa que te consome por inteiro: Ler é Escrever. Aos poucos fui acumulando esses experimentos musicais na linguagem do samba até que decidi formatar um trabalho. É antes de tudo um exercício de liberdade”, completa.

O artista não se limitou e inserir a guitarra ali, sambando no meio da roda, com as vozes de Natália Matos e Renata Del Pinho. Põe sampler, violão de Ziza Padilha, teclados de Dan Bordallo, cuíca de Bruno Mendes e percussões de Márcio Jardim, explicando a limpeza das gravações. Entre grandes nomes da música paraense, que assumem ritmos diversos, a aposta no novo. “Acho que foi a possibilidade de dialogar sem restrições com um referencial de certa forma quase sagrado. Para lá da atual formatação da música paraense, brasileira, ou música popular, acho que tudo passa por permitir se fazer algo com liberdade. Acho que a busca de uma sonoridade própria, de uma narrativa própria é a grande inspiração. Nesse ponto acho que encontrei no Léo o produtor ideal. Nosso único compromisso foi com a experimentação e a qualidade do som”, finaliza.

(Gustavo Aguiar/Diário do Pará)

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