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Workshop de ilustração começa hoje

Para o ilustrador paraense Emerson Coe, do Coletivo Argonautas, “cada pessoa tem em si seu próprio universo imaginativo, sendo algo que pode ser desenvolvido e, portanto, ensinado”. Por isso, ele ministra, hoje e amanhã, na Casa das Artes, às 14h e às 17h

Para o ilustrador paraense Emerson Coe, do Coletivo Argonautas, “cada pessoa tem em si seu próprio universo imaginativo, sendo algo que pode ser desenvolvido e, portanto, ensinado”. Por isso, ele ministra, hoje e amanhã, na Casa das Artes, às 14h e às 17h, respectivamente, o workshop “Processos Criativos para Ilustração”. O curso está com inscrições abertas e também é gratuito.

Para Emerson Coe, entender a importância da criatividade e como ela pode ser treinada com diferentes métodos “é permitir que o artista possa se tornar mais criativo”. Assim, aos olhos do ilustrador, todas as pessoas são criativas. “De um lado você tem Einstein e Picasso, que não precisam que alguém lhes ensine coisa alguma — são gênios. Do outro, temos as demais pessoas, que só precisam aprender a ser criativas”, diz ele.

Aos inexperientes ilustradores, ele ensina que existem atitudes básicas que podem ser tomadas para que esse processo de criação seja melhor, mais criativo. O primeiro passo, aponta, é arriscar. “Se arrisque pelo menos uma vez por dia. Não digo para atravessar o BRT”, brinca, “mas procurar sair do mesmo, desenhar algo que realmente te empolgue”. A dica fala até mesmo de uma postura profissional, que deve ser exercida desde a primeira ilustração. “Não aceite projetos que lhe tirem o sono. E nunca trabalhe de graça, isso enfraquece o mercado”.

O workshop também inclui conhecer o trabalho de “ilustradores exponenciais” e Emerson Coe cita alguns, como Yuko Shimizu, premiada ilustradora japonesa que mora em Nova York e que já estampou latas da Pepsi, camisas da Gap, e páginas das revistas Rolling Stone, New Yorker e Times. “Outro muito bom é o Jordi Labanda, um ilustrador uruguaio de moda e propaganda que é conhecido mundialmente por suas publicações na Vogue, Visionaire e The NY Times”, aponta.

Entre as questões que envolvem o mercado de ilustração, destacam-se os processos de digitalizar, editar e a aplicação ao trabalho digital. Segundo Emerson Coe, nos dias de hoje ser um ilustrador tradicional serve como uma vantagem, pois existe a procura por um trabalho mais exclusivo. Em contrapartida, mesmo esse artista deve ter um suporte tecnológico. “Em relação a ser um artista digital, a relação com o mercado fica mais fácil em relação aos prazos, mas não difere no processo criativo por se tratar apenas do meio, apenas mais um instrumento – como é o pincel ou o aerográfo”.

E dentro desse processo de criação, é claro, vai o modo de cada ilustrador trabalhar. No caso de Emerson Coe, esta é uma fase que se estende. “Começa sempre com uma pesquisa, que pode ser no Google, nos meus livros ou até nos filmes e nas músicas que ouço. Começo sempre de forma tradicional, rabiscando muito até chegar num conceito que me agrada, depois parto para a parte digital, onde trabalho geralmente as cores da minha arte”. Tudo isso, diz ele, não envolve rituais, mas tem a concentração e o foco como elementos essenciais – outro ensinamento que pretende expor em sala de aula.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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