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Documentário mostra a trajetória da e-music

A tecnologia foi responsável pela mudança de muitas atividades culturais, desde o fim da 2ª Guerra Mundial. A música também sofreu essa influência. No fim da década de 1960, a música eletrônica começa a ganhar as noites jovens, seja nos Estados Unidos ou

A tecnologia foi responsável pela mudança de muitas atividades culturais, desde o fim da 2ª Guerra Mundial. A música também sofreu essa influência. No fim da década de 1960, a música eletrônica começa a ganhar as noites jovens, seja nos Estados Unidos ou em Belém do Pará. A cultura da dance music, solidificada nos anos 1980, influenciou Benjamin Ferreira, DJ que criou o coletivo Cotonete em 2000, em Belém. A ideia do grupo era promover festas com as referências musicais que ele começava a descobrir na internet nos anos anteriores. Músicas e sonoridades que ele não era acostumado a ouvir nas rádios e movimentos que ele não lia nas revistas especializadas, que quase não existiam na época. Para documentar as histórias das festas eletrônicas no Norte e Nordeste, o coletivo Pragatecno, do qual o Cotonete fazia parte, produziu um vídeo com depoimentos de DJs e produtores de festas que construíram essa história.

O filme-documentário “Pragatecno – Uma Outra Cena da Mesma”, que tem 67 minutos, vai ser lançado hoje em Belém e tem direção de Cláudio Manoel Duarte, fundador do grupo e amigo que influenciou Benjamin a criar o coletivo na capital paraense. O vídeo tem depoimentos de 25 DJs que tiveram atuação na cena underground de música eletrônica da época, de cidades como Fortaleza, Brasília, João Pessoa, Recife, Maceió, Salvador, São Paulo, Curitiba, São Luís e Belém, e vai servir como registro histórico de uma cena independente de música. Além disso, o produto permite discutir o futuro dessa prática nessas regiões, como forma de influenciar as novas gerações de DJs.

Benjamin, que mora em São Paulo desde 2006 e que já abriu shows de Zeca Baleiro e Elza Soares, conta que o Cotonete era mais que uma festa, era um movimento que estava surgindo em Belém, mas com referências a outras festas que já eram feitas por aqui.

“A partir desse contato com o novo mundo, a gente quis promover festas que faziam parte desse mundo. E isso deu a vontade de abrir o Cotonete e não só fazer festas, mas fanzines e outras ações. Depois de dois anos, por volta de 2002, a gente conseguiu parcerias com rádios e patrocínios para, a partir daí, fazer festas maiores”, relembra o DJ, sem saber que, ali, estava fazendo história.

“Percebi influências do nosso trabalho no coletivo Bem Bom, que continuou o nosso trabalho aí com sons que a gente fazia e com a preocupação com a música. Tem o pessoal da Belhell, que são grandes amigos. Na questão da divulgação da música eletrônica como blogs, tem o Antônio Byron com o Falada Noite. É dessa maneira que eu vejo que a gente plantou algo aí em Belém”, comenta.

Hoje, no lançamento do documentário “Pragatecno – Uma Outra Cena da Mesma”, os DJs Fábio Miranda (Projeto Só 80) e Coyote comandarão os sons da festa, no Insomnia Pub. A festa tem entrada franca.

(Gustavo Aguiar/Diário do Pará)

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