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Chiquita este ano será mais curta

O projeto de financiamento coletivo para esta edição da “Chiquita” fica disponível até hoje, véspera da festa. Mas, apesar das dificuldades, ainda há esperanças de conseguir um apoiador. E essa é apenas uma das barreiras para realização da edição deste an

O projeto de financiamento coletivo para esta edição da “Chiquita” fica disponível até hoje, véspera da festa. Mas, apesar das dificuldades, ainda há esperanças de conseguir um apoiador. E essa é apenas uma das barreiras para realização da edição deste ano, que fica ainda menor. Por uma determinação da Prefeitura de Belém, pressionada pela comunidade católica que vê paganismo na manifestação, a festa começa assim que a santa passa, mas só tem permissão para ser realizada até 1h da manhã do domingo. Com a limitação, a comissão organizadora criou um cortejo que sai da praça assim que a festa acaba e caminha até a “Jiboia no Tucupi”, continuação da festa em espaço fechado, no Insano Marina Club da Cidade Velha.

“Lá, as pessoas vão ficar até de manhã. São saídas pra gente continuar realizando [a festa] e ocupando os espaços”, explica o produtor cultural responsável pela festa, Eloi Iglesias. A festa na Praça da República é aberta ao público, mas para participar da festa indoor o público pode comprar um kit que custa R$ 50 e inclui bolsa, camiseta, acesso a uma área vip na praça e a entrada na “Jiboia no Tucupi”.

Continuando a perseguir o caminho da resistência, Eloi relembra que a festa teve início com a reunião de grupos LGBT para conversar sobre política e outros assuntos sociais, o que acabou culminando em uma festa, na década de 1970. Hoje, 40 anos depois, o embate com o conservadorismo ainda é uma das marcas, um símbolo que atrai cada vez mais gente ao evento. “A ‘Festa da Chiquita’ é representativa justamente por isso, por ser uma festa de resistência não só para os LGBT, mas para todas as outras minorias. Eu sou de uma geração em que você não podia se reunir na rua, no dia a dia, para falar de política. A importância da festa é a coisa da simbologia da resistência mesmo. E isso é muito importante em uma época em que as pessoas pedem ditadura militar. Tu vês que elas estão perdidas, sem consciência, não leem, reclamam de tudo, falam de crise num momento em que todo mundo tem carro, o supermercado está cheio, os bares estão cheios, os shows midiáticos custam R$ 300. A gente nunca pode se acomodar, a gente sofre o mesmo processo de opressão há anos”, finaliza.

(Diário do Pará)

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