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Antiestresse vira disputa na internet

“Amo cores, lápis de cor, canetinhas. Paro tudo para pintar, escolher as cores e qual desenho colorir. Parece que você sai do cotidiano e entra em um mundo fantástico que só as crianças têm. Sou apaixonada por quebra-cabeças e acho que estes livros seguem

“Amo cores, lápis de cor, canetinhas. Paro tudo para pintar, escolher as cores e qual desenho colorir. Parece que você sai do cotidiano e entra em um mundo fantástico que só as crianças têm. Sou apaixonada por quebra-cabeças e acho que estes livros seguem esta mesma linha: eles vêm para suprir nossa necessidade de parar nossa rotina acelerada para fazer coisas mais leves”. A declaração de Auxiliadora pode ser a explicação para o sucesso dos livros de colorir, segundo empresários do mercado editorial.

“Jardim Secreto”, por exemplo, é composto por 96 páginas repletas de desenhos de flores, borboletas e pequenos animais que o leitor vai encontrando ao longo da atividade de colorir, quase como uma divertida caça ao tesouro.

“Acredito que estes livros vieram e fizeram sucesso mesmo por tirar as pessoas dessa rotina de wi-fi, redes sociais e celular, as leva para algo mais lúdico, cheio de desenhos que cobrem a página toda. Por isso também o nome ‘livro de colorir’ foi substituído por ‘livro antiestresse’”, nos corrige Deborah.

“Mas é claro que depois a competitividade das pessoas é transferida para lá (redes sociais). Todo mundo posta o seu desenho e compete com os amigos para saber quem fez melhor”, completa a diretora da livraria.

No Facebook, são diversas páginas, perfis e grupos dedicados ao famoso “Jardim Secreto”. No Instagram, o perfil “Jardim Secreto Inspire”, o mais conhecido, já contabiliza mais de 30 mil seguidores. Em ambas as redes, a criatividade corre solta entre amadores e profissionais.

Porém nem tudo são flores neste jardim, e há quem critique o novo hábito, afirmando que é vergonhoso no Brasil, país com poucos leitores regulares, os livros de colorir tornarem-se uma febre editorial. Já quem se apaixonou por eles defende.

“A falta de leitura do povo brasileiro não pode ser justificada pela existência de livros de colorir, mas pela falta de acesso ao livro, de incentivo à leitura nas escolas e dentro de casa. Cresci em uma família onde nunca tivemos dinheiro para comprar um livro e ainda assim fomos incentivados a ler. Meus filhos receberam a mesma educação e se tornaram leitores vorazes”, diz Auxiliadora, e completa: “Sou professora, com mestrado e doutorado, indo agora para o pós-doutorado, e os livros de colorir não atrapalham em nada. Eles só me inspiram.”

(Diário do Pará)

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