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Exposição reúne recorte das artes visuais do Pará

O que define a arte feita no Pará e na Amazônia? Para o curador Bernardo Mosquera, muito além do clichê do envolvimento com temas de realidade regional. É um pouco dessa amplitude do olhar que ele busca dar ao público na exposição “Horizonte Generoso”, qu

O que define a arte feita no Pará e na Amazônia? Para o curador Bernardo Mosquera, muito além do clichê do envolvimento com temas de realidade regional. É um pouco dessa amplitude do olhar que ele busca dar ao público na exposição “Horizonte Generoso”, que reúne obras de artistas paraenses, a partir de hoje, na galeria Luciana Caravello, no Rio de Janeiro.

Em três andares, um percurso poético agrega produções bem diferentes, com obras dos artistas Alberto Bitar, Alexandre Sequeira, Armando Queiroz, Elza Lima, Keyla Sobral, Luiz Braga, Orlando Maneschy e Guy Veloso.

“Pensei o tempo inteiro em como fugir do que também se espera de um artista amazônico, e em deixar claro que esses artistas não são condenados a tratar somente de questões locais”, diz Bernardo, afirmando que sua proposta está longe de ter a pretensão de ser um retrato definitivo sobre a produção artística do Pará.

“Tem uma certa humildade diante de uma grandeza, que foi muito a sensação que eu tive em Belém. Durante seis dias, fiz de seis a sete reuniões por dia com artistas e saí com um monte de coisas que queria ter entendido mais. Para você entender como uma produção emerge de uma cidade, você tem que estar imerso nessa cidade. Eu precisaria de muito mais tempo na estrutura e na natureza desse lugar para entender isso”, diz o curador, que veio a Belém para conhecer pessoalmente os acervos dos artistas e conversar com eles sobre as obras, o que ele diz que fez enorme diferença na proposta final da exposição.

“Eu já conhecia a cena paraense e há anos planejava uma vinda a Belém, que ficava adiada porque faço uma média de dez exposições por ano e não tinha como vir, a não ser que fosse a trabalho. Muitos artistas eu não conhecia pessoalmente, mas com vários eu já mantinha contato virtual, inclusive com alguns nomes que não estão nesta exposição, mas que acompanho, caso do Arthur Leandro. E nessa passagem por aqui, foram encontros fascinantes, esse contato mais íntimo com o artista, a interlocução mais direta é uma coisa superimportante dessa exposição”, explica.

Segundo relata o curador, os próprios artistas foram fundamentais para construir essa rede que se entrelaça em “Horizonte Generoso”, notadamente o artista Armando Queiroz, que já era representado pela galeria Luciana Caravello e que, de certa forma, deu o start à ideia da galeria de produzir uma mostra apenas com artistas do Pará.

E mais ainda: de ser o começo de um projeto que pretende apresentar produções de diversos estados fora do eixo Rio-São Paulo em mostras especiais.

“A escolha da galeria por começar pelo Pará veio em parte porque já tínhamos uma relação com o Armando (Queiroz), e também pela repercussão que o trabalho dele (Armando foi um dos selecionados para a Bienal de São Paulo do ano passado) e de outros artistas paraenses ganhou com exposições como a ‘Pororoca’, que fez sucesso no Museu de Arte do Rio de Janeiro”, explica a produtora Júlia Vaz.

LEIA MAIS:

Magia, natureza, dor e amor

(Diário do Pará)

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