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História de escritor e pianista mostra amor e arte

“A tua vida é uma linda canção de amor”. Assim diz um verso da música “Se Todos Fossem Iguais a Você” de Vinícius de Moraes e Tom Jobim e que já embalou a paixão de muitos casais. Para Luiza e Milton Camargo, essa é mais do que uma canção de amor, é a mús

“A tua vida é uma linda canção de amor”. Assim diz um verso da música “Se Todos Fossem Iguais a Você” de Vinícius de Moraes e Tom Jobim e que já embalou a paixão de muitos casais. Para Luiza e Milton Camargo, essa é mais do que uma canção de amor, é a música que eles escolheram como deles. Quem ouve Luiza tocá-la ao piano para o marido, se emociona com a delicadeza e o amor que reverberam em cada acorde. Milton a ouve com os olhos apaixonados. A música traduz muito bem a história dos dois, unidos pela arte.

Luiza é pianista, formada pelo então Instituto Estadual Carlos Gomes e diplomada no Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, no Rio de Janeiro. Ela lecionou piano, história da música e música popular durante muitos anos na Escola de Música da Universidade Federal do Pará e também Educação Musical na Escola de Educação Física na Universidade Estadual do Pará. Milton Camargo é poeta e escritor de literatura infantil, formado em Letras pela Universidade de São Paulo. Tem 17 livros publicados além de 10 inéditos. Em 1989, recebeu o prêmio Monteiro Lobato da Academia Brasileira de Letras, pelo livro “A Zebra Branca”. O seu livro de poesia “Estações” foi premiado pela Academia Paraense de Letras.

O amor os uniu e a arte os envolveu de tal forma que só se pode dizer que os dois foram feitos um para o outro. Milton nasceu em Santos (SP) e Luiza em Belém, se conheceram através de cartas que ela guarda até hoje. Ela também sabe de cor o primeiro poema de Milton que leu: “Menino desenha estrelas./ A folha de papel é céu em suas mãos”. “Essa simplicidade da poesia dele me encantou. Isso também nos une: a simplicidade”, conta Luiza.

Após as cartas, seguiu-se um telefonema e Milton veio à capital paraense para conhecer Luiza durante o Círio de Nazaré. “Só vim constatar que ela era a mulher maravilhosa que eu já conhecia”, relembra Milton. Começaram a namorar no domingo do Círio e na quinta-feira seguinte já eram noivos. Escolheram Belém para viver o seu amor. Casaram-se em fevereiro de 1978 e desde então são “o poeta e a pianista”. Hoje com 80 anos, Luiza continua tocando para Milton, que a ouve com todo amor. Aos 71 anos, ele ainda escreve livros, o mais recente para adolescentes, sobre o holocausto.

E é o amor que alimenta a arte dos dois. O livro organizado pela Universidade Federal do Pará com algumas composições de Luiza, “Pequenas Peças para Piano”, é dedicado ao marido e ao sentimento dos dois. Já Milton escreveu um pequeno livro, “Poemas para Luiza”, e entregou aos convidados da festa em que comemoraram 25 anos de casados. “A música dela me inspira”, revela.

Ela diz que ama todos os poemas de Milton, mas aponta um simples e delicado, intitulado “Duas Palavras”, que está no livro que ele escreveu para ela: “Se não fosse a imensa preguiça que me domina/ eu te escreveria um longo poema./ Mas eu não vou dizer em mil palavras/ o que posso dizer em apenas duas:/ te amo”.

(Diário do Pará)

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