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CINEMA

'A Freira' não faz feio diante de 'Invocação do Mal'

Em 2013, James Wan, diretor australiano (descendente de chineses) do medonho “Jogos Mortais” (2004) e do razoável “Sobrenatural” (2010), deu um salto em sua carreira com “Invocação do Mal”, longa que o fortaleceu também como produtor, além de ser o primei

Em 2013, James Wan, diretor australiano (descendente de chineses) do medonho “Jogos Mortais” (2004) e do razoável “Sobrenatural” (2010), deu um salto em sua carreira com “Invocação do Mal”, longa que o fortaleceu também como produtor, além de ser o primeiro de uma leva de bons filmes de horror. “Corrente do Mal” (2014), de David Robert Mitchell, e “A Bruxa” (2015), de Robert Eggers, aumentaram o sarrafo. E o próprio Wan voltou ainda mais fortalecido como produtor e diretor de “Invocação do Mal 2” (2016), um dos filmes mais assustadores de todos os tempos.

Esqueçamos “Hereditário”, de Ari Aster, que abriu 2018 aterrorizando Sundance. Trata-se de uma bombinha de São João perto dos filmes do parágrafo anterior. “A Freira” surge como um desmembramento de “Invocação do Mal 2”. Traz novamente o monstro deste último, o demônio Valak, que se disfarça de freira para chegar perto de territórios sagrados.

Há um recuo de duas décadas na cronologia da série. Em 1952, uma freira se suicida na porta de um convento romeno. O Vaticano manda para investigar o caso um padre, Anthony Burke (Demián Bichir), e uma noviça, Irene (Taissa Farmiga, irmã de Vera Farmiga). Por que esses dois não fica muito claro. É como se o Vaticano soubesse exatamente quem teria forças para combater o demônio. O padre tem um trauma e a noviça, visões.

Não é nova a associação entre freiras e horror. Alfred Hitchcock sabia muito bem o que estava fazendo quando colocou uma freira assustadora no final de “Um Corpo que Cai” (1958). E Jerzy Kawalerowicz filmou o horror num convento em “Madre Joana dos Anjos” (1961), obra-prima do cinema moderno polonês. São apenas dois, entre muitos que poderiam ser citados.

“A Freira” não chega aos pés desses dois, mas não faz feio se comparado aos filmes da série “Invocação do Mal”. Sofre um pouco com as exigências atuais do gênero, como o abuso da câmera reveladora. Mas, tirando isso e o excesso de sustos, é até bem dirigido e revela a excelente atriz Taissa Farmiga.

(Sérgio Alpendre/ Folhapress)

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