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CINEMA

Olympia reexibe melhores filmes

Duas semanas com o melhor que passou na tela do Cine Olympia em 2016. Essa é a programação para os amantes da sétima arte colocarem na agenda e iniciarem 2017 com o pé direito. O premiado filme francês “Yema”, o russo “Solaris” e o alemão “Pais” são algun

Duas semanas com o melhor que passou na tela do Cine Olympia em 2016. Essa é a programação para os amantes da sétima arte colocarem na agenda e iniciarem 2017 com o pé direito. O premiado filme francês “Yema”, o russo “Solaris” e o alemão “Pais” são alguns dos oito títulos que retornam à sala de exibição. A mostra inicia amanhã, às 18h30, com o romance alemão “Goethe”, do diretor Philipp Stölz, e encerra na próxima quarta-feira, 11, com o israelense “As Aparências Enganam”, sempre com entrada franca.

“A mostra tem dois critérios: a qualidade do filme e a preferência do público. Tem muitos filmes que entram por duas, até três semanas, e depois, quando saem de cartaz, ainda são muito procurados. Considero que todos os filmes dessa mostra são importantes, inclusive ‘Solaris’, que não é novo, é um filme de 1972, mas foi exibido no início do ano e quem nunca teve oportunidade de assistir na tela de cinema, só na TV, adorou”, comenta Marco Antônio Moreira, crítico de cinema e programador do Cine Olympia.

O filme que estreia a mostra, “Goethe”, foi lançado em 2010 e entrou na programação do Cine Olympia em junho. Ele retrata a vida de Johann Wolfgang von Goethe, que depois de um escândalo amoroso, publica “Os Sofrimentos do Jovem Werther”, obra que o lançaria para fama como escritor e marca o início da estética literária do Romantismo, além de se tornar responsável por uma onda de suicídios na Europa, devido a profundidade dos sentimentos em suas palavras. “É importante deixar claro que não é uma seleção dos filmes lançados em 2016, mas do que foi exibido durante o ano no Olympia”, destaca Marco Antônio Moreira.

Cena de “Solaris”, um clássico da ficção científica dirigido por Andrei Tarkovsky em 1972 (Foto: Divulgação)

No escurinho, espaço para drama, comédia e ficção científica

O segundo dia da mostra “Melhores do Olympia 2016”, na quarta-feira, traz o filme “Solaris”, destacado pelo programador Marco Antônio Moreira. Nele, o psiquiatra Kris Kelvin (Donatas Banionis) vai à estação espacial Solaris com uma importante missão científica: continuar o trabalho de investigação sobre um misterioso planeta. Ao chegar à estação Kelvin já é surpreendido pelo suicídio de um dos integrantes da tripulação. “Solaris” é considerado um clássico do cinema de ficção científica, o contraponto soviético ao filme “2001: Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick.

Outro destaque é o filme “Yema”, exibido na quinta-feira, às 18h30, um drama que conta a história de uma família do interior da Argélia que sofre as consequências do fanatismo religioso. Produzido em 2012 e dirigido pela cineasta Djamila Sahraoui, o filme já recebeu importantes prêmios, como o “Prêmio da Cidade de Amiens - Festival Internacional de Amiens”, em 2012 (França). No dia seguinte, 6, será exibido “Duas Irmãs, Uma Paixão”, em que as irmãs Caroline e Charlotte Von Lengefeld acabam se apaixonando pelo escritor Friedrich Schiller e eles vivem um triângulo amoroso, desafiando as convenções da época.

Exibidos durante a recente “Mostra de Filmes Israelenses”, em dezembro, também retornam à tela do Olympia os filmes “Mabul”, no sábado, dia 7; e “As Aparências Enganam”, na quarta-feira, dia 11. No domingo, dia 8, a sessão ocorre um pouco mais cedo, às 17h30, e traz a comédia alemã “Pais”, contando a história do diretor de teatro Konrad, que tem a chance de encenar uma nova versão de “Os Nibelungen de Hebbel”, tendo que deixar os filhos com uma babá argentina.

Também alemão, na terça-feira, dia 10, será exibido “Quem Morre Antes, Está Morto Há Muito Tempo”. Nesse último, o jovem Sebastian (Marcus Krojer), de apenas 11 anos, acredita ser culpado pela morte de sua mãe ao nascer e vive apavorado com a ideia de que pode ir para o inferno. “No bojo da comédia e da linha ‘old fashion’ de filmes americanos, ‘Quem Morre...’ não escorrega no teor melodramático e sempre agrada. Vale conhecer o pequeno intérprete, hoje com 22 anos e 7 filmes no currículo”, recomendou o crítico de cinema Pedro Veriano, quando houve a estreia do filme no Olympia, em setembro.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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