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CINEMA

Longa filipino de 4 horas leva Leão de Ouro

O Leão de Ouro de Veneza foi para o cineasta filipino Lav Diaz. The Woman Who Left, um filme de quatro horas (trailer), mostra com profundidade os negócios obscuros da história de seu país. O principal prêmio do festival foi para um autor praticamente

O Leão de Ouro de Veneza foi para o cineasta filipino Lav Diaz. The Woman Who Left, um filme de quatro horas (trailer), mostra com profundidade os negócios obscuros da história de seu país.

O principal prêmio do festival foi para um autor praticamente desconhecido do grande público, mas que há anos marca presença nas maiores competições de cinema da Europa.

Quando recebeu o prêmio, Lav estava emocionado e surpreso. O diretor dedicou o prêmio a seu país. “Ao povo filipino, por sua luta”, se limitou a dizer ao receber a premiação.

Diaz, de 57 anos e responsável por cerca de 20 filmes, é um autor de radicalismo reconhecido, que se especializou em revirar a cultura da violência em seu país e que não duvida em dinamitar as convenções do circuito comercial rodando filmes de longuíssima duração.

No passado festival de Berlim, o autor já havia se destacado com A Lullaby to the Sorrowful Mystery, um longa de oito horas no total que ficou com o prêmio Alfred Bauer como filme mais vanguardista.

The Woman Who Left é protagonizado por uma mulher que recupera a liberdade após 30 anos na prisão por um crime que não cometeu.

A história transcorre em 1997, enquanto os sequestros se multiplicam em Manila, Hong Kong volta para a China e a princesa Daiana morre em um acidente em Paris.

Horacia planeja, no meio de tudo isso, sua vingança. De dia, estuda como executar seu plano. De noite, passa as horas frequentando o submundo da cidade ao lado de uma transexual e de um vendedor ambulante.

Premiados da noite

O Grande Prêmio do Júri foi para Nocturnal Animals, do estilista Tom Ford, que volta à direção de cinema após sua elogiada estreia com A Single Man.

O cinema da América Latina comprovou seu excelente momento. La Región Salvaje (México) e El Ciudadano Ilustre (Argentina) ficaram com o prêmio de melhor diretor e melhor interpretação respectivamente.

O prêmio de melhor diretor foi dividido entre o mexicano Amat Escalante, por La Región Salvaje, um dos filmes mais debatidos desse festival, e o veterano cineasta russo Andrei Konchalovski, por Paradise.

Nas categorias de interpretação, o argentino Óscar Martínez levou o prêmio de melhor ator por El Ciudadano Ilustre, em que interpreta brilhantemente o papel de Daniel Mantovani, um Nobel de Literatura que decide voltar a seu povoado natal, que inspirou toda a sua obra, para receber uma homenagem.

(Com informações de El País)

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