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CINEMA

"I, Daniel Blake" vence a Palma de Ouro

Após premiar títulos polêmicos como "Juste la Fin du Monde", de Xavier Dolan, e "Personal Shopper", de Olivier Assayas, no Festival de Cannes, o diretor George Miller, presidente do júri, comentou as decisões controversas. A cerimônia ocorreu na noite des

Após premiar títulos polêmicos como "Juste la Fin du Monde", de Xavier Dolan, e "Personal Shopper", de Olivier Assayas, no Festival de Cannes, o diretor George Miller, presidente do júri, comentou as decisões controversas. A cerimônia ocorreu na noite deste domingo (22), na cidade da costa sul da França.

"Esses são os resultados. Evitamos ouvir o que se dizia fora", disse o cineasta australiano. Ele presidiu o corpo de outros oito jurado, recebidos com algumas vaias na sala de imprensa após a premiação. Segundo Miller, por uma regra do festival, o júri não pode se pronunciar sobre os filmes que perderam.

"I, Daniel Blake", de Ken Loach, levou a Palma de Ouro -segunda vez que o diretor britânico, conhecido por seus filmes sociais, leva o maior prêmio de Cannes.

Veja uma cena do filme:

"Outro mundo é possível e necessário", disse Loach ao receber o prêmio, que aproveitou para criticar o neoliberalismo. Segundo o diretor de 79 anos, a União Europeia hoje incorpora esse modelo econômico.

A imprensa internacional, contudo, apostava na comédia "Toni Erdmann", de Maren Ade, no indie "Paterson", de Jim Jarmusch, e no thriller "Elle", de Paul Verhoeven. "Aquarius", do brasileiro Kleber Mendonça Filho, também era bem cotado, mas saiu sem nenhum prêmio.

O francês Assayas, cujo filme de fantasma foi um dos mais vaiados na sessão de imprensa, dividiu o prêmio de direção com o elogiado Cristian Mungiu, de "Bacalaureat".

Já Dolan levou o grande prêmio do júri, o segundo mais importante depois da Palma de Ouro, por seu "Juste la Fin du Monde", sobre um homem (Gaspard Ulliel) que retorna à casa da família para informar os parentes que está morrendo. O filme foi tido como o pior da carreira de Dolan, 27.

Membro do júri, László Nemes, que levou o grande prêmio especial no ano passado por "O Filho de Saul", teve de comentar por que deu esse mesmo troféu ao controverso filme de Dolan.

"Achei que tinha um olhar cinematográfico nele. Gostamos muito do filme", disse o diretor húngaro.

Dolan, recebido com palmas tímidas, comentou a recepção negativa pela imprensa. "É natural. As pessoas precisam realmente ver o filme."

Compuseram o júri, além de Miller, as atrizes Vanessa Paradis, Kirsten Dunst e Valeria Golino, os diretores Nemes e Arnaud Desplechin, a produtora iraniana Katayoon Shahabi, além dos atores Mads Mikkelsen e Donald Sutherland.

Kleber Mendonça Filho comentou o fato de "Aquarius" não ter sido lembrado pelo júri: "Prêmios são matemáticos, por mais que a imprensa, a crítica e cinéfilos defendam seus filmes amados", disse o diretor, em seu perfil pessoal no Facebook.

(Folhapress)

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