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CINEMA

Guerra sobre cor de vestido vira curta

A polêmica do misterioso - que de mistério não tem nada - vestido que aparece de duas cores diferentes para as pessoas tomou conta das redes sociais na semana passada. Tanto que até chegou aos principais noticiários do país. Enquanto todos se questionava

A polêmica do misterioso - que de mistério não tem nada - vestido que aparece de duas cores diferentes para as pessoas tomou conta das redes sociais na semana passada.

Tanto que até chegou aos principais noticiários do país. Enquanto todos se questionavam sobre, afinal, quem estava certo sobre a cor do modelito, os estudantes de cinema Nina Hiraoka e Victor Galvão fizeram um vídeo engraçado e com um certo tom de crítica sobre a opinião que dividia os país entre as pessoas que o viam branco e dourado e as que o exergavam azul e preto.

Na mente criativa dos jovens cineastas, o mundo não conseguiria superar essa divergência e o apocalipse poderia estourar a qualquer momento. A discussão dos dois rendeu um vídeo que foi postado no Facebook e, até a tarde de ontem, já tinha mais de 1,3 milhão de visualizações, sinal de que o assunto que dividiu opiniões de Kim Kardashian, Julianne Moore, Taylor Swift e Justin Bieber realmente interessa a todo mundo.

“Nunca imaginávamos que outras pessoas de fora do nosso círculo de amigos fossem assistir, quanto mais compartilhar. Somos acostumados a postar imagens ou vídeos de humor, mas geralmente são piadas internas, para amigos próximos, o que era a intenção desse também. A ideia foi simples: eu e o Victor estávamos discutindo sobre o vestido, logo após o conflito da foto ser lançada na web.

No meio dessa conversa, brinquei com ele sobre uma guerra literal ser instalada e dividir o mundo em duas facções. Rimos e começamos a criar falas do tipo ‘já fazem 50 dias desde a foto do vestido. Acabou a comida e a água, mandem ajuda!’. O Victor lançou a ideia de gravarmos um vídeo e eu endossei”, explica a paraense Nina.

Entre pensar e agir foi tudo muito rápido. No vídeo, com roteiro criativo, a sobrevivente “brancodourada” - termo criado por eles em referência a quem via o vestido dessa cor -, conta que chegou a comer pão mofado, pois viu branco o pão que estava azul, e pede ajuda aos que, como ela, enxergam o vestido dessa forma.

Supostamente os “pretoazulinos” estariam dominando o mundo por ter acertado a cor. A história toda é contada em um formato de blockbuster de terror com referências ao formato de “A Bruxa de Blair”.

“O processo foi muito rápido depois disso. O Victor redigiu as falas enquanto eu me maquiava, desligamos as luzes, sentamos em um canto da sala e gravamos tudo em três takes, porque eu ficava rindo no meio do texto”, revela Nina.

A discussão e a boa repercussão dos internautas fez os dois pensarem que podem, a partir de agora, criar mais conteúdos para internet e potencializar suas ideias, mas pretendem trabalhar em um cinema diferente.

“Nunca trabalhamos com vídeos virais, mas, depois desse, percebemos a força da divulgação imediata que a internet tem. Esquetes de humor é algo que sempre pensamos em produzir, mas nunca demos a devida atenção. Então pode ser que surjam novas oportunidades", avalia Nina.

Veja o vídeo:

Entenda a polêmica

A discussão sobre a cor do vestido virou um dos temas mais compartilhados nas redes sociais, em especial no Twitter e Facebook, depois que Caitlin McNeill, uma escocesa de 21 anos que faz parte de uma banda de folk, postou a foto nas redes sociais.

Ela iria tocar em um casamento e a mãe da noiva, pouco antes da festa, compartilhou com os noivos a foto do vestido que pretendia usar, mas nem eles conseguiram chegar a um acordo sobre a cor do vestido.

A explicação para tanta dúvida é simples. A editora de fotografia do Serviço Mundial da BBC, Emma Lynch, a determinou objetivamente usando um software de edição de fotos. O vestido é azul e preto e a explicação de vermos de cores diferentes vem da nossa evolução.

Segundo Jay Neitz, um neurocientista da Universidade de Washington, em entrevista à revista “Wired”, os seres humanos evoluíram para enxergar à luz do dia, mas essa luz muda de cor. Nossa tentativa de compensar a variação cromática seria a responsável por fazer com que as pessoas vissem o vestido de maneira diferente.

(Diário do Pará)

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