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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta sexta-feira (17)

Refém de uma comparação Mota é daqueles casos típicos de vítima da comparação com a grama do vizinho. Goleiro experiente (34 anos), com boa rodagem e altura, principalmente no futebol de Alagoas e do Rio, chegou no começo do ano e herdou a titularidade p

Refém de uma comparação

Mota é daqueles casos típicos de vítima da comparação com a grama do vizinho. Goleiro experiente (34 anos), com boa rodagem e altura, principalmente no futebol de Alagoas e do Rio, chegou no começo do ano e herdou a titularidade por força da lesão sofrida por Douglas Silva, que era tido como o preferido do então técnico João Brigatti.

Nos 16 jogos oficiais pelo PSC na temporada, o baiano Mota tem boa média. Sofreu nove gols, enquanto o time perdeu apenas duas vezes, para Independente (1 a 3) e Juventude (0 a 1).

É tranquilo, não é dado a gestos espalhafatosos e tem a virtude da boa colocação. O problema, como de tantos outros goleiros brasileiros, é a saída do gol. Quando sai para cortar ou defender bolas cruzadas, mostra insegurança e deixa a torcida apavorada.

A raiz de todos os problemas está na segunda partida do Papão em 2019, contra o Bragantino de Agnaldo de Jesus pelo Estadual, na Curuzu. Naquela manhã de sol forte, a defesa passou por vários aperreios, sofrendo com a pressão imposta pelo time interiorano, principalmente no 2º tempo.

Mota e os zagueiros Micael e Vítor Oliveira deixaram uma impressão negativa, embora a equipe tenha conseguido sair com a vitória (2 a 1). Curiosamente, os jogos seguintes serviram para reabilitar a dupla de zaga, que, se não virou unanimidade, passou a ser bem aceita.

O goleiro, porém, mesmo sem cometer falhas comprometedoras ao longo do Parazão e neste começo de Série C, passou a ser alvo de constantes críticas, levando a diretoria de Futebol do clube a avaliar seriamente a possibilidade de contratar outro goleiro.

Às vésperas do giro de três partidas fora de casa, com jogos pela Série C e Copa do Brasil, Mota ainda se recupera após sentir câimbra. Deve viajar com a delegação, mas pode ser substituído diante do Volta Redonda, no Rio de Janeiro, no próximo domingo.

No fundo, a baixa aceitação de Mota pela torcida tem pouco a ver com seu desempenho no gol alviceleste. A questão tem mais a ver com a implacável rivalidade entre Leão e Papão. Explico: se o Remo não tivesse em Vinícius um paredão inquestionável, craque do Parazão em 2018 e 2019 e ídolo da torcida, a comparação seria mais branda.

O problema é que Mota será sempre avaliado e terá sua performance medida pelo que Vinícius faz do outro lado da Almirante Barroso, o que é tremendamente injusto.

A fase vivida pelo goleiro azulino é excepcional. Há dois anos, cumpre jornadas admiráveis, que já o colocam entre os melhores da história do clube, comparado a Dico, François, Edson Cimento, Bracalli e Clemer.

Mota não pode ser contestado por não ser Vinícius.

Direto do blog campeão

“Minhas críticas sobre o retorno do Thiago Luís ao PSC foram baseadas em similaridade com o caso Walter, o eterno atacante fora de forma. Thiago amargou o banco de reservas nas equipes anteriores por este motivo. Os erros de temporadas anteriores não foram aprendidos, enquanto o rival galopa rumo à série B, pois contratou melhor e é no campo de jogo um time melhor. As duas vitórias sobre os mais fracos concorrentes não me encheram os olhos, pois a quantidade de erros e a má qualidade dos jogadores preocupam para o futuro da competição”.

Miguel Ângelo Carvalho, um bicolor desconfiado.

Bielsa e o eterno embate entre qualidade e mesquinhez

Cultor do futebol bem jogado e um dos melhores técnicos do mundo, Marcelo Bielsa cravou uma de suas frases lapidares, depois que o Leeds United perdeu a chance de subir à Premier League:

“Quando equipes generosas falham, são cobradas sempre de forma mesquinha”.

Fato.

Lista de Tite: expectativas e quase certezas

Reina curiosidade pela lista de convocados de Tite, a ser divulgada hoje, para a disputa da Copa América. Até a presença de Neymar é hoje contestada, embora se saiba que o técnico jamais teria a ousadia de barrar o birrento atacante.

Lucas Moura, que brilhou na semifinal da Champions, está bem cotado, embora estivesse há muito tempo na geladeira. Paquetá deve ser lembrado, assim como Richarlison, Artur e o sempre prestigiado William.

David Neres, que surpreendeu no Ajax e está voando em campo, também é dado como nome certo. Vinícius Jr. talvez fique fora pelo recente período de inatividade. Everton dança porque atua no Brasil, assim como Bruno Henrique, que sequer aparece entre os nomes cogitados.

De minha parte, estou curioso para ver se Tite vai convocar Tayson outra vez. Se o jogador era peça essencial no elenco que foi à Copa, deve ser prestigiado no torneio continental. Questão de lógica.

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