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GERSON NOGUEIRA

Gerson Nogueira analisa chegadas no Clube do Remo

No Remo, o meio é a prioridade O anúncio da contratação do meia-armador Zotti, ex-Botafogo de Ribeirão Preto, confirma a estratégia de momento da diretoria do Remo. A ideia é adicionar qualidade ao setor de criação do time, com a entrada em cena de jogad

No Remo, o meio é a prioridade

O anúncio da contratação do meia-armador Zotti, ex-Botafogo de Ribeirão Preto, confirma a estratégia de momento da diretoria do Remo. A ideia é adicionar qualidade ao setor de criação do time, com a entrada em cena de jogadores que saibam construir jogadas e tenham habilidade para sustentar a troca de passes que o técnico Márcio Fernandes defende desde que assumiu o comando.

As partidas contra o Independente, decidindo o Campeonato Estadual, e o Boa Esporte, na abertura da Série C, deram a Márcio os argumentos que faltavam para convencer a direção do clube a investir mais em busca de jogadores compatíveis com o esquema proposto.

Douglas Packer, que chegou durante o Parazão, teve alguns bons momentos no começo e despencou em termos de rendimento nos três últimos jogos. A súbita queda talvez seja explicada pela falta de apoio nas ações que exigem decisões rápidas e execução perfeita de jogadas.

Diante do Boa, no sábado passado, ele voltou a tentar reforçar a linha de ataque, aparecendo bem em três ocasiões, mas acabou prejudicado pelo desgaste físico gerado pela necessidade de ajudar na marcação.

Zotti, 33 anos, é um jogador experiente, como Douglas, mas tem a característica de trabalhar na transição e de ir mais à frente. Dificilmente vai formar dupla com Douglas no meio-campo, devendo brigar pela posição. Por ser mais jovem, Guilherme Garré (26 anos), que está no Santo André e é pretendido pelo Remo, talvez possa ser o jogador mais indicado para atuar na ligação.

Há, ainda, a opção de Lailson, jogador mais talhado para exercer o papel de segundo volante do que propriamente de um homem de ligação. Teve poucas oportunidades, mas apareceu bem quando foi liberado para atuar pela direita fechando a marcação e apoiando os avanços do lateral. Márcio Fernandes quase não o aproveitou, preferindo Dedeco e até Diogo Sodré.

Carlos Alberto, que pode funcionar como quarto homem de meio-campo, estreou contra o Boa, mas pareceu dispersivo e pouco aplicado na recomposição.

Pelo que se desenha, a tendência é que o Remo passe a ter um meio-campo mais flutuante quando estiver atacando, contando inclusive com a participação de Ramires nas manobras que exijam mais presença junto à área adversária. Djalma e Yuri também podem ser usados como apoiadores, como se dizia antigamente.

Márcio Fernandes, aos poucos, vai tentando montar um quadrado (ou trio) que tenha combatividade e rapidez para sair da defesa para o ataque.

Show (quase) solo do melhor do mundo

Alguém já falou que é um privilégio ser contemporâneo de supercraques como Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. O argentino, especialmente, faz o que os grandes jogadores fazem, e vai além. É mais que um jogador acima da média. É gênio mesmo. Não chega à condição de deus, como foi Pelé, ou semideus, como Garrincha, mas faz coisas transcendentais.

Contra o Liverpool, ontem à tarde, Messi fez a diferença. O confronto, que prometia ser equilibrado, colocando de um lado a melhor defesa da Europa contra o ataque mais letal, foi desequilibrado pela presença do argentino.

No primeiro tempo, distribuiu passes, fez lançamentos, driblou muito e participou até de jogadas defensivas, sempre com extrema habilidade.

Marcou dois gols no segundo tempo, justamente quando o Liverpool mais ameaçava a zaga catalã, com chegadas agudas de Mané, Firmino e Salah. Como só os gigantes da bola são capazes de fazer, Messi chamou para si toda a responsabilidade e passou a conduzir os contra-ataques do Barcelona.

Foi muito bem sucedido nessa missão. No lance do segundo gol, abriu a defesa inglesa com um passe cruzado. A bola chegou até Luiz Suárez, que chutou no travessão. No rebote, como um centroavante-raiz, lá estava Messi para matar no peito e entrar com bola e tudo.

Instantes depois, sofreu falta dura de Fabinho e cobrou com requintes de genialidade. A bola foi na forquilha, bem no ângulo direito do gol de Alisson, que não tinha muito a fazer. Um golaço, de uma longa galeria de gols inesquecíveis que La Pulga legou ao futebol até hoje.

Ainda teve tempo de criar dois grandes momentos ofensivos, ambos desperdiçados por Ousmane Dembelé na cara do gol, sem ninguém a marcá-lo. O problema é que nem todo mundo é Messi.

Além das diabruras do melhor jogador do mundo (não me refiro ao prêmio da Fifa), o Barcelona teve no primeiro tempo a categoria de Philippe Coutinho, que esteve sempre presente às jogadas ofensivas e deu um passe sensacional de calcanhar abrindo um contra-ataque.

Talvez por falta de costume com quem não é decisivo como Messi, parte da torcida vaiou Coutinho e acabou motivando sua substituição. Messi, ao final da partida, como fino conhecedor da arte do futebol, desaprovou a atitude dos críticos do brasileiro.

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