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GERSON NOGUEIRA

Re-Pa é tema da coluna de Gerson Nogueira

Papão e Leão iguais em quase tudo O choque-rei valeu por uma meia dúzia de jogadas agudas, incluindo as que resultaram em gol, mas a marcação prevaleceu sobre a criatividade e o jogo ficou muito longe do rol dos clássicos inesquecíveis, apesar de

Papão e Leão iguais em quase tudo

O choque-rei valeu por uma meia dúzia de jogadas agudas, incluindo as que resultaram em gol, mas a marcação prevaleceu sobre a criatividade e o jogo ficou muito longe do rol dos clássicos inesquecíveis, apesar de ter sido superior tecnicamente ao anterior. Faltaram lances de perigo e dribles de levantar torcida. Parecia desde o começo que o empate era a meta comum, tamanho o cuidado com o meio-campo e as zonas de marcação.

Ainda que a emoção tenha ficado reprimida, as duas equipes se comportaram razoavelmente bem. O Remo teve, pela primeira vez no campeonato, dois tempos de rendimento parecido, sem as oscilações que tanto marcaram a equipe até aqui. O sistema implantado por Márcio Fernandes, baseado no encurtamento de distâncias e combate direto, começa a dar frutos positivos.

No Papão, que teve Leandro Niehues como técnico interino ontem, a movimentação entre meio e ataque não foi tão efetiva, mas a defesa conseguiu se resguardar bem, com Mota aparecendo decisivamente no 2º tempo em cabeceio de Mário Sérgio que tinha endereço certo.

O Remo de Márcio Fernandes entrou com três volantes – Djalma, Dedeco e Diogo Sodré –, tendo ainda Douglas Packer e Gustavo Ramos mais preso aos combates no meio, sem ir muito à frente. Em vários momentos, o improvisado Rafael Jansen deixava a lateral esquerda para se juntar a Marcão e Kevem na grande área, aumentando o bloqueio aéreo.

Do lado bicolor, Leandro Niehues armou um time que no papel pouco diferiu da formação utilizada por João Brigatti. Na meia-cancha, Marcos Antonio e Caíque como volantes e Tiago Primão na articulação, mas, na prática, o time pouco agredia, esperando a movimentação dos azulinos.

Como os esquemas sem mantinham fechados, os gols acabaram saindo em jogadas de aproximação da área. Kevem perdeu o gol em duas tentativas, mandando a primeira na trave. E, aos 21 minutos, o melhor jogador em campo, Douglas Packer cobrou com perfeição falta à direita do ataque, colocando a bola na gaveta esquerda de Mota.

O Remo foi superior ainda por mais 20 minutos, pressionando a zaga bicolor e perdendo boas oportunidades, com Gustavo e Dedeco. Mas, em jogada pela esquerda, o lateral Diego Matos disparou um chute forte, mas despretensioso, enganando Vinícius e empatando o clássico, aos 41’.

Na etapa final, o Remo continuou bem organizado, apenas facilitando um pouco na troca de passes. Mário Sérgio quase desempatou em duas ocasiões, incluindo a já citada bela defesa de Mota, e Packer andou ameaçando com manobras pela esquerda.

Fernandes substituiu Sodré por Echeverría, dando ainda mais qualidade ao passe. Depois, tirou Gustavo, cansado, e colocou David Batista para aumentar força na área. Por fim, Alex Sandro substitui a Mário Sérgio. De maneira geral as modificações no Leão foram mais produtivas que as do PSC, onde Niehues trocou inicialmente Paulo Henrique por Paulo Rangel.

Mas, com o crescimento ofensivo do Remo, o técnico do Papão pôs Alan no lugar de Marcos Antonio. Lesionado, Primão foi substituído por Alex Galo. O Remo ainda insistiu com Packer e Alex Sandro, mas os dez minutos finais acabaram por sacramentar o empate, pois os times visivelmente preferiram evitar maiores riscos.

Clubes argentinos relembram anos de chumbo

Belo e oportuno exemplo de consciência política parte dos clubes de futebol da Argentina. Vários clubes se uniram ontem para relembrar o Dia Nacional da Memória pela Verdade e Justiça e subiram a hashtag #NuncaMás, em claro repúdio ao golpe de Estado que implantou a ditadura militar no país entre 1976 e 1983.

A data foi instituída pelo parlamento argentino em 2001 em memória dos 30 mil desaparecidos políticos do período. “O Racing tem claro que ‘Nunca Mais’ é um símbolo intimamente ligado à vida”, escreveu no Twitter o atual o líder do certame argentino. “Por isso não esquece e por isso se incorpora à comemoração do Dia Nacional da Memória pela Verdade e Justiça”.

Em forte manifestação, o perfil do Racing disse ainda que o regime tinha um “plano genocida” e “sequestrou, torturou, assassinou e desapareceu com milhares de cidadãos e cidadãs. Além disso, desenvolveu um plano sistemático de apropriação de menores que tirou o direito à identidade de centenas de meninos e meninas”.

Independiente, Boca Juniors, River Plate e Estudiantes também se manifestaram. O fato é que os argentinos há tempos mostram que o futebol não pode se alienar de questões políticas relevantes. Desprezar a história é se arriscar a repetir erros históricos.

Panamá empareda Tite e suas jovens apostas

O jogo foi horroroso. O Brasil fez 1 a 0 com o camisa 10 Paquetá e, minutos depois, cedeu o empate. Machado marcou para o Panamá. A partir daí, como era previsível, a Seleção aumentou a pressão, perdeu várias chances e acabou tendo que se conformar com o empate diante de uma seleção sem qualquer prestígio ou tradição.

Foi um resultado à altura do desempenho sofrível dos brasileiros. Sem inspiração maior no meio, as jogadas mais agudas surgiram de lances individuais com Richarlison e Coutinho. Amistosos desse naipe são perfeitamente dispensáveis, principalmente quando o calendário mostra que a Copa América está bem ali.

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