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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta quarta-feira, 07: O pulso ainda pulsa

No peito e na raça. Com um gol nos acréscimos, pelo herói improvável Diego Ivo (que foi vilão no empate contra o CRB), o Papão derrotou o Oeste por 4 a 3, mantendo esperanças de sobrevivência na Série B. A gana demonstrada na busca pela vitória deixou a t

No peito e na raça. Com um gol nos acréscimos, pelo herói improvável Diego Ivo (que foi vilão no empate contra o CRB), o Papão derrotou o Oeste por 4 a 3, mantendo esperanças de sobrevivência na Série B. A gana demonstrada na busca pela vitória deixou a torcida com razões para seguir acreditando, apesar da situação dramática na tabela.

A vertiginosa marcha da contagem, principalmente no segundo tempo, quando aconteceram cinco gols, parecia um daqueles roteiros de filme de suspense a maltratar o coração do torcedor – de novo em quantidade discreta nas arquibancadas da Curuzu. O jogo foi vibrante e empolgante até o fim e o triunfo pode ter o efeito de dar mais ânimo e confiança à equipe.

O empate no primeiro tempo deveu-se mais às facilidades concedidas pelo PSC. Abriu o placar logo aos 7 minutos, com Magno, e poderia ter ampliado com as duas excelentes oportunidades perdidas por Hugo Almeida e uma terceira com Diego Ivo.

No finalzinho, o Oeste arrancou o empate após falha do goleiro Renan Rocha, que errou numa saída de bola e acabou originando uma falta à entrada da área, bem aproveitada pelo time visitante.

Veio a etapa final e João Brigatti trocou William, dispersivo nas ações do meio-campo, pelo meia Pedro Carmona, normalmente lento e pouco participativo. Ontem, porém, talvez pela importância da partida, Carmona mostrou mais envolvimento e foi autor do bonito gol de desempate, desviando de cabeça um cruzamento certeiro de Maicon Silva.

Pena que quatro minutos depois o Oeste conseguiu empatar. Leonardo, sem marcação, ajeitou e bateu forte da entrada da área. Magno, de boa produção na primeira parte do jogo, voltou a aparecer aos 33 minutos, escorando diante do goleiro Tadeu um bom cruzamento de Carmona.

O ritmo era eletrizante, com equipes abertas em busca da vitória, mas o gol de Magno parecia dar finalmente tranquilidade ao PSC no placar. Ledo engano. Aos 41’, já com um a menos (Maciel foi expulso aos 39’), o Oeste aproveitou outro cochilo da última linha bicolor e cravou o empate.

Sem ser incomodado, Adriano Alves foi quase à linha de fundo, cruzou na área e os zagueiros ficaram olhando a bola chegar a Rafael Luz, que cabeceou de peixinho para deixar o placar em 3 a 3.

A torcida já deixava a Curuzu, entre irritada e conformada, quando o Papão buscou forças para a pressão final, ganhando dois escanteios seguidos. No último deles, aos 47’, Carmona colocou na pequena área e Diego Ivo (foto) cumprimentou de cabeça, desempatando definitivamente a partida.

Sete gols deixam qualquer partida interessante, mais ainda quando prevalece a alternância no placar. Apesar das falhas infantis da zaga, o Papão mostrou arrojo para ir atrás do único resultado que interessava: a vitória. Caso tivesse ficado no empate, estaria praticamente rebaixado.

O PSC se prepara agora para encarar sequência de dois jogos longe de Belém para se manter respirando. O quadro ainda é crítico, pois há a obrigação de somar pelo menos quatro pontos contra Guarani e Figueirense para decidir a sorte em Belém diante do Atlético-GO, na última rodada.

Pontuação mínima para escapar tende a aumentar

A rodada apresentou alguns resultados desfavoráveis ao PSC, como a goleada (5 a 2) do S. Bento sobre o Coritiba, que assegura a permanência do time paulista na competição, com 46 pontos. Outra goleada, do Brasil sobre o Vila Nova, 5 a 0, põe os gaúchos bem perto da salvação, com 43 pontos. O pior, porém, foi o triunfo do CRB sobre o Juventude por 2 a 0, garantindo aos alagoanos uma vantagem de quatro pontos sobre os bicolores, com 10 vitórias, duas a mais que os bicolores.

Boas notícias foram as derrotas do Sampaio para o Goiás, do Juventude para o CRB e do Criciúma para o Londrina, 4 a 2. O Sampaio ficou longe da briga, o Juve se complicou muito e o Tigre voltou a se colocar em risco, embora com 42 pontos e 10 vitórias.

O problema maior é que a sequência de vitórias na rodada sinaliza que a pontuação mínima para se salvar deve ficar em 45 pontos.

Técnico quebra jejum, mas rendimento é modesto

O técnico João Brigatti completou ontem seu décimo jogo à frente do PSC. Ganhou dois, empatou cinco e perdeu três. O rendimento é mais ou menos igual ao de Guilherme Alves.

Armado para brigar pela vitória ao longo dos 90 minutos, o Papão de ontem foi o melhor que ele conseguiu armar desde que chegou, quebrando um jejum de oito rodadas sem vitória.

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