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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira deste domingo, 22: Leão não pode mais errar

O Remo tem mais uma decisão pela frente neste domingo. Pega o Confiança, em Aracaju, precisando desesperadamente da vitória para fugir à zona do rebaixamento. O empate pode servir, mas os três pontos dariam ao time a confiança necessária para os próximos

O Remo tem mais uma decisão pela frente neste domingo. Pega o Confiança, em Aracaju, precisando desesperadamente da vitória para fugir à zona do rebaixamento. O empate pode servir, mas os três pontos dariam ao time a confiança necessária para os próximos desafios.

O adversário está bem posicionado na classificação, mas amarga um jejum de oito rodadas sem vencer – o último triunfo foi justamente em Belém sobre os azulinos.

A possibilidade de explorar um adversário tenso pelas pressões da torcida é a primeira das boas notícias para o Remo. A outra informação interessante é que o Confiança tem um setor defensivo claudicante. O grande drama é que o Remo tem se mostrado incompetente para se aproveitar das fragilidades dos adversários.

Errando muitos passes e falhando na cobertura defensiva, perdeu jogos em que atuou bem. Aliás, equívocos na marcação, indecisões nos lados do campo e pouca efetividade ofensiva têm sido a rotina madrasta do Remo nesta Série C.

Para o confronto contra o Confiança, o técnico João Neto treinou um sistema de forte marcação no meio-campo, a fim de explorar os contra-ataques. Deve usar três volantes – Vacaria, Dudu (ou Keoma) e Dedeco, este mais próximo a Rodriguinho, o meia de ligação.

A estratégia é interessante, desde que o Remo consiga reter a bola e saia rápido para as ações no ataque. Só não pode é incorrer nos erros primários de finalização. Isac, titular absoluto, apesar do mau rendimento, tem sido peça decisiva por não conseguir aproveitar as chances criadas.

Gabriel Lima deve ser o segundo atacante, com a função de recompor no meiocampo e explorar o lado direito quando o Remo sair de seu campo. O velocista Elielton, que se recuperou de lesão, deve ser opção para o segundo tempo, mas o desenvolvimento do jogo dependerá muito da dinâmica de Rodriguinho no meio.

As laterais, com Nininho e Esquerdinha, também são compartimentos geradores de aperreios para o Remo na competição. Contra o Santa Cruz, os gols surgiram em jogadas pelos lados.

A situação desesperadora não permite que o Remo repita os erros que se acostumou a cometer na competição e que o empurraram para a situação atual. Será preciso marcar forte atrás e sair rápido para o ataque.

Netão deve ter dedicado horas conversando com o elenco, pois os problemas têm muito a ver com aspectos psicológicos. Em muitos momentos é possível observar que falta confiança aos atacantes para arriscar e definir as jogadas. Algo precisa mudar a partir de hoje.

Neymar inicia o longo processo de resgate da imagem

O camisa 10 da Seleção Brasileira e jogador mais caro do mundo do futebol, está começando a trilhar o caminho da reabilitação. Com eventos beneficentes, entrevistas positivas, declarações desarmadas e jogo de cintura para comentar a onda de zombaria que varre o mundo, Neymar vem tentando furar o bloqueio de negativismo que envolve sua imagem.

Pode-se dizer que a Copa do Mundo foi uma espécie de Waterloo para o craque brasileiro. Cotado para sair consagrado da Rússia, condição facilitada pela ausência de grandes craques na fase decisiva, Neymar sucumbiu aos próprios caprichos, vaidades e maus hábitos.

Levou muita pancada, sofreu um número recorde de faltas (quase sempre violentas), mas exagerou demais nas reações. Ao rolar pelo chão contra mexicanos e belgas, valorizando os lances, atraiu a ira dos europeus. Esse sentimento de repulsa depois se estendeu ao resto do planeta.

Chegou a ser troçado pelo presidente da Fifa, que aproveitou a entrevista final em Moscou para tirar uma casquinha debochando ao vivo, gesto incompatível com a função, mas nada surpreendente se levado em conta o histórico de malfeitos da entidade que é dona do futebol.

Ficou claro que Neymar precisa resgatar a imagem de craque. Sabe driblar como ninguém no futebol atual, sofre faltas como nenhum outro, mas não pode bancar ator de quinta categoria a cada tranco ou pontapé. A boa notícia é que há sinais de que ele próprio se conscientizou da necessidade de mudança no comportamento. A conferir.

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