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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta quarta-feira

Leão desafia o desconhecido Caso tivesse que mexer de fato na equipe do Remo para a estreia na Copa do Brasil, o técnico Ney da Matta teria que mudar meio time, pelo menos. Quase todos os jogadores jogaram mal na partida contra o Manaus pela Copa Verde,

Leão desafia o desconhecido

Caso tivesse que mexer de fato na equipe do Remo para a estreia na Copa do Brasil, o técnico Ney da Matta teria que mudar meio time, pelo menos. Quase todos os jogadores jogaram mal na partida contra o Manaus pela Copa Verde, o que deixou o treinador diante de um dilema: sacrifica a busca por entrosamento ou tenta uma nova configuração para não repetir o vexame dado na capital amazonense?

Pelo que se conclui dos treinos realizados pelo Remo nos últimos dias, Ney da Matta não vai alterar a defesa, talvez por falta de alternativa mais confiável – Martony seria uma opção natural para substituir Bruno Maia, mas foi cortado da delegação por problemas disciplinares.

É no meio-campo que o Remo deve apresentar mudanças mais significativas para esse mergulho no desconhecido que é o confronto desta tarde com o Atlético-ES, em Itapemirim. Felipe Recife substitui Leandro Brasília e Jefferson Recife ocupa a posição de Adenilson no setor de criação. Fernandes e Geandro serão mantidos.

Esse novo quadrado foi posto à prova no treino coletivo de domingo, que definiu a equipe. Felipe Recife reforça a marcação e qualifica a saída, ao lado de Fernandes. Jefferson permite que o trabalho de ligação fique mais dinâmico e com variações pelos lados.

Adenilson, contratado para ser o titular absoluto da camisa 10, só conseguiu jogar bem no 2º tempo da estreia no Parazão, contra o Bragantino, quando fez um bonito gol e participou ativamente do jogo. Nas partidas seguintes, caiu verticalmente de produção, aparentando problemas de condicionamento.

Jefferson Recife, que apareceu muito bem contra o Águia e o Papão, candidata-se a assumir o papel de organizador, embora sua origem seja a ala esquerda. Diferencia-se de Adenilson pela mobilidade e a despreocupação com críticas. Talvez por isso não tenha medo de arriscar.

O ataque também está sob desconfiança geral. Se Felipe Marques é rápido e driblador, Isac não se consolidou como o parceiro ideal de manobras ofensivas, até porque vem falhando nas finalizações.

Jayme atravessa grande fase, mas Da Matta não demonstra intenção de aproveitá-lo de cara, nem a Elielton, herói do Re-Pa. Isac certamente será mantido, provavelmente porque foi a contratação mais trabalhosa para a temporada. Critério questionável, mas que sempre prevalece.

CBF, para variar, avaliza a vanguarda do atraso

Sob a coordenação de ninguém menos que Manoel Serapião, dirigentes de clubes e CBF discutiram durante horas na segunda-feira a implantação do sistema VAR (árbitro de vídeo) no Campeonato Brasileiro de 2018. Por alegadas razões econômicas, pois a CBF diz não ter condições de pagar a tecnologia, a ideia foi rechaçada por maioria de votos.

Flamengo, Botafogo, Chapecoense, Grêmio, Internacional, Palmeiras e Bahia votaram a favor da adoção do VAR. Corinthians, Santos, Cruzeiro, América-MG, Atlético-MG, Paraná, Atlético-PR, Vasco, Fluminense, Ceará, Sport e Vitória se posicionaram contra a iniciativa. O São Paulo não participou da votação.

A decisão foi tomada durante o Conselho Técnico do Brasileiro e os opositores do VAR apoiaram-se na posição da CBF, que se recusou a assumir as despesas de implantação. O custo, segundo a entidade, seria de R$ 20 milhões para monitoramento dos 380 jogos do campeonato.

O VAR serve para esclarecer dúvidas em lances polêmicos, como pênaltis, gols, impedimentos e identificação de atletas. Estranhamente, em outros países, a tecnologia saiu por bem menos. Deve ser o tal “custo Brasil”.

O certo é que, para cada clube, o árbitro de vídeo acarretaria despesas de R$ 500 mil apenas para o segundo turno do Brasileiro. Já na Copa do Brasil, a partir das quartas de final, dona CBF não viu problema em bancar os custos do VAR. A dúvida natural aqui é: por que a Série A não merece a mesma atenção?

É bom lembrar que a discussão sobre o monitoramento dos jogos surgiu em setembro de 2017 depois que o Corinthians venceu o Vasco com um gol irregular de Jô, que usou o braço para empurrar a bola para as redes. Caso erros de arbitragem aconteçam, os opositores do VAR (incluindo corintianos e vascaínos) terão sérias dificuldades para alegar prejuízos contra seus times. A conferir.

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