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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira deste domingo (14)

Sobre apostas e esperanças O campeonato está começando e, como de praxe, surgem apostas quanto a times favoritos, destaques individuais e revelações. Bem, levando em conta o histórico da competição, custo muito a crer que tenhamos de novo um campeão inte

Sobre apostas e esperanças

O campeonato está começando e, como de praxe, surgem apostas quanto a times favoritos, destaques individuais e revelações. Bem, levando em conta o histórico da competição, custo muito a crer que tenhamos de novo um campeão interiorano, como em 2011 e 2012.

Não que as equipes emergentes não estejam bem preparadas. Até estão, dentro de suas possibilidades. Ocorre que poucas vezes se viu tanto investimento em reforços pela dupla da capital.

O Remo, que desmanchou o time no final de 2017, foi às compras e trouxe 19 caras novas, desde goleiro até atacante. Buscou um técnico respeitado no circuito da Série C, com título e acesso. É claro que o elenco teve que ser moldado às condições financeiras do clube, de pires na mão e sem receita desde setembro do ano passado.

Ainda assim, mesmo com um elenco que pode ou não frutificar, o Remo entra no campeonato como um favorito natural à disputa do título, pela história e pelo poder de fogo de sua apaixonada torcida.

Do outro lado da Almirante Barroso, o Papão não ficou parado. Saiu também em busca de reforços, a fim de repor metade do elenco da Série B. Foi um pouco além do esperado, contratando 15 jogadores, alguns de reconhecida qualidade, como Pedro Carmona, Cáceres, Peu, Cassiano, Renan e Moisés. Jogadores caros, mas de inquestionável qualidade.

Bicampeão estadual, vai brigar pelo tri e tem o melhor elenco. Inicialmente, pode enfrentar algumas intempéries, próprias de um time que vai ser estruturado ao longo da disputa, pois não houve tempo para ganhar entrosamento. Por sorte, a diretoria preservou a comissão técnica, com Marquinhos Santos à frente, o que reduz os atropelos no processo.

Óbvio está que a batalha mais encarniçada vai novamente colocar frente a frente os velhos titãs, com ligeira vantagem pendendo para a banda alviceleste, embora se saiba desde os tempos de Dodô no Andaraí que entre Leão e Papão não existe muito esse papo de favoritismo absoluto.

O fato é que o Papão estreia na quarta-feira, recebendo o Parauapebas, na Curuzu lotada. Na prática, será nesta partida que começaremos a ter uma ideia do novo time, embora tenha sido realizado um amistoso na sexta à noite, em clima de mistério e com vitória pelo placar mínimo.

Com previsão de público superior a 25 mil pagantes, o Remo abre hoje a caminhada em busca do resgate do título estadual encarando um adversário tinhoso, o Bragantino, que vem de árdua batalha pelo acesso à primeira divisão e que é bem treinado por alguém que conhece a alma azulina como poucos: Artur Oliveira, ídolo da massa remista como jogador, que experimenta a desconfortável condição de adversário.

Ney da Matta, estreante em Parazão, deixou claro que vai jogar no ataque, usando o sistema 4-3-3. Boa notícia para a torcida, que não engole esquemas defensivistas. De qualquer maneira, os treinos e amistosos revelaram um time razoável na zaga e meio, mas pouco agressivo no ataque.

Lá na abertura do texto, falei sobre apostas. Vamos lá. Dos interioranos, espero boas participações de Castanhal (Lecheva), Independente (Júnior Amorim) e Parauapebas (Léo Goiano).

Quanto a valores individuais, creio que Pedro Carmona e Moisés podem ser os destaques no Papão, Isac e Jayme no Remo, Felipinho no Águia, Monga no Pebas e Dedeco no Castanhal.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro comanda a atração, a partir das 20h30, na RBATV. Tudo sobre a rodada de abertura do Parazão, além de sorteio de camisas e participação do telespectador via internet. Na bancada de debates, Giuseppe Tommaso e este escriba de Baião.

Receita de Ferguson: comemorar, mas com moderação

Sempre fico preocupado quando vejo jogadores e técnicos se esbaldando após uma conquista, coisa bastante comum no Brasil até pela natureza carnavalesca das pessoas. Algumas vezes, porém, a coisa beira a extravagância, ainda dentro do gramado, estendendo-se em farras homéricas noite adentro.

O gênio Michael Jordan dizia que muita festa atrapalha a concentração. Gostei de saber que sir Alex Ferguson, técnico de clube mais vitorioso de todos os tempos com o Manchester United, pensa igual. Parece bobagem, mas pode ser algo significativo na condução de um time de futebol.

A título de reflexão, transcrevo um comentário de Ferguson sobre excessos nas comemorações – e olha que ele teve muitos motivos para festejar (49 taças conquistadas em 38 anos de carreira):

“Eu adorava comemorar gols, principalmente gols como o de bicicleta que Rooney marcou contra o Manchester City em 2011. Para mim, o apito final de um jogo era sempre a salvação. É o melhor momento. É definitivo e marca o ponto em que você de fato conquista algo. Eu só passava umas duas horas num estado de espírito comemorativo depois de uma grande vitória. Não importava se fosse a Premier League ou a Liga dos Campeões. As comemorações após as vitórias são exaustivas. Como técnico, depois de um jogo, é preciso dar entrevistas à imprensa, voltar ao hotel, recuperar as energias e comparecer a uma recepção. Entretanto, à 1h da manhã eu estava louco para ir dormir. Em geral, passo um tempo deitado com uma sensação de satisfação, mas quando acordo ela já desapareceu”.

Trecho extraído do livro “Liderança” (editora Intrínseca, 2015), autobiografia de Alex Ferguson, escrito com Michael Moritz.

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