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GERSON NOGUEIRA

Atuação em Florianópolis ilustrou a campanha do Papão

Adeus sem glória  A 16ª derrota do Papão na Série B 2017, sofrida perante o Figueirense na sexta-feira à noite, fechou a participação do time no torneio, mas não desestimulou o técnico Marquinhos Santos a entoar o discurso maneiroso de sempre, dando como

Adeus sem glória

A 16ª derrota do Papão na Série B 2017, sofrida perante o Figueirense na sexta-feira à noite, fechou a participação do time no torneio, mas não desestimulou o técnico Marquinhos Santos a entoar o discurso maneiroso de sempre, dando como missão cumprida a permanência na Série B.

Há quem aprecie a oratória pré e pós-jogo de alguns treinadores, quase sempre com voz empostada, a discorrer sobre um cenário sem amparo na realidade de campo.

Marquinhos cultiva esse perfil e, ao analisar o comportamento do time em Florianópolis, voltou a ressaltar o espírito de luta e o comprometimento dos jogadores. Conceitos importantes, mas vagos quando o debate é sobre rendimento técnico.

A atuação em Floripa foi bem ilustrativa da própria campanha do Papão no Brasileiro deste ano. O time começou com boa movimentação, mas acabou dominado pelo resto do primeiro tempo. Sofreu o gol em cobrança de falta e se safou de outras quatro situações de muito perigo, graças à firme presença do goleiro Marcão.

Na etapa final, quando se imaginava um Papão destemido e ofensivo, para buscar a igualdade, Marquinhos manteve a mesma formação e não mudou o posicionamento dos jogadores. A única novidade foi a utilização de Ayrton mais centralizado, sem qualquer resultado prático, a partir dos 20 minutos.

A evolução só veio com a entrada de Jonathan na vaga de Augusto Recife, alteração que fez a equipe se lançar em jogadas mais verticais pela direita, envolvendo Rodrigo Andrade e Caion. Foi o melhor momento do Papão no jogo, mas sem o capricho necessário nas finalizações.

O Figueirense se conformou com a vantagem mínima, recuou muito e teve contra si a queda de rendimento de Xuxa (autor do belíssimo gol) e Ferrugem. Ainda assim, quase no final, Renan Mota perdeu grande oportunidade, após cruzamento recuado do lateral Dudu.

A registrar a inacreditável entrada de Willian, substituindo a Ayrton, no último minuto da partida. A mexida contradiz declarações do técnico Marquinhos, que costuma destacar o aproveitamento de jogadores da base.

Ansioso, o garoto só teve tempo de entrar e dar uma pernada em Jorge Henrique, só escapando de advertência mais rigorosa porque a árbitra Edina Batista estava mais confusa que o setor de criação do Papão.

Vale observar que na formação que começou o jogo a ausência de Perema também soou esquisita. Rafael Dumas entrou, levou uma finta desconcertante de Dudu e pouco fez na partida. Ficou a impressão de que foi escalado para mostrar serviço na hora da avaliação sobre quem vai permanecer na Curuzu em 2018.

O Papão encerra sua jornada na Série B 2017 em 11 lugar, com 48 pontos, 13 vitórias, 9 empates e 16 derrotas. Marcou 42 gols e sofreu 40. Aproveitamento de 42,1%. É verdade que melhorou três posições em relação a 2016, mas ainda é muito pouco para o investimento feito e as expectativas criadas.

Executivo deixa no ar possível retorno de Marquinhos

Pelas afirmações do executivo André Mazzuco ao repórter Dinho Menezes, da Rádio Clube, Marquinhos Santos (com 43% de aproveitamento) tem boas possibilidades de renovar contrato com o Papão, decisão aparentemente respaldada em enquetes virtuais que teriam apontado aprovação dos torcedores ao trabalho do treinador.

O executivo destacou a “boa vontade” do técnico em querer continuar na Curuzu e destacou a preocupação com valores regionais. Deve ser mais um projeto futuro porque na atual temporada Marquinhos esteve longe de prestigiar jogadores oriundos da base bicolor.

Bola na Torre

O programa começa às 21h, na RBATV, com apresentação de Guilherme Guerreiro e participações de Valmir Rodrigues e deste escriba de Baião. Sorteios, interatividade e análise da rodada final da Série B. Gols da Segundinha do Parazão e noticiário do Remo.

Aperreio financeiro faz Leão voltar às origens

Os novos diretores do Remo têm se empenhado para encaixar as contratações no magro orçamento disponível (cerca de R$ 250 mil para a folha salarial do elenco), procurando trazer jogadores capazes de representar bem a equipe nas competições nacionais, regionais e no Parazão.

A tarefa é complexa e o exemplo mais recente, deste ano, com Josué Teixeira, prova que a combinação grana pouca + elenco qualificado é quase uma miragem.

Nos últimos dias, o executivo Zé Renato esteve em Belo Horizonte buscando obter a cessão de jogadores sub-20 de Atlético-MG e Cruzeiro, prática que o Remo já adotou em tempos passados com excelentes resultados. É um bom caminho e talvez ajude a qualificar tecnicamente o elenco sem onerar as contas.

Além dos garotos mineiros, o clube tem urgência em contratar um meia de ligação experiente e um centroavante, posições ainda carentes na atual agenda de aquisições.

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