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GERSON NOGUEIRA

A rotina de sempre

Virou marca registrada do PSC na Série B deste ano. Quando ganha fora, entrega em seguida dentro de casa. Foi assim em vários momentos da competição, sem que a comissão técnica ache um antídoto para tantas oscilações. Contra o Brasil, no sábado à noite, o

Virou marca registrada do PSC na Série B deste ano. Quando ganha fora, entrega em seguida dentro de casa. Foi assim em vários momentos da competição, sem que a comissão técnica ache um antídoto para tantas oscilações. Contra o Brasil, no sábado à noite, o time conseguiu realizar um de seus piores jogos em Belém. Posicionou-se mal na defesa, foi ruim na tentativa de organizar jogadas e pior ainda nas chegadas ao ataque.

O Brasil veio com tática típica de visitante. Botou um centroavante grandalhão, Lincoln, para receber cruzamentos e armou as tradicionais duas linhas de marcação. Com esse jeito previsível de jogar, amarrou o Papão e chegou a dominar a partida em vários momentos.

É certo que achou o primeiro gol, em cobrança de falta de longa distância que Emerson aceitou, aos 23 minutos. Sem qualquer lampejo de criatividade e jogando com medo de se expor, o time paraense ficou muitas vezes acuado em seu campo, apesar do incentivo da torcida que encheu as arquibancadas da Curuzu.

Diogo Oliveira andava em campo, desconectado, e Rodrigo Andrade, longe da forma ideal, errava muitos passes e nem lembrava o jogador vibrante que costuma ser. Com duas peças improdutivas, o Papão permitia que o Brasil se sentisse em casa, ganhando confiança a cada momento.

Só no finalzinho do primeiro tempo a galera teve motivo para sorrir. Foi quando, após uns 200 cruzamentos na área do Brasil, a bola resvalou nas costas de Bergson e entrou no canto do gol de Marcelo Pitol.

Parecia que o Papão iria voltar do intervalo com ânimo renovado. Que nada. O time gaúcho seguiu jogando do mesmo jeito, explorando os lados e a boa movimentação do atacante Cassiano. E foi com ele que chegou ao segundo gol, aos 12 minutos, abafando o projeto de reação alviceleste. O cruzamento de Misael atravessou a área, passou por Emerson e chegou ao atacante, que só tocou para as redes.

Só então Marquinhos Santos tirou Diogo Oliveira, botando Magno em seu lugar. O Papão melhorou a aproximação entre meio e ataque, mas seguiu errando nos arremates. Aí veio o apagão dos refletores, de certo modo retratando a baixa eletricidade do time em campo.

A partida ficou paralisada por quase 10 minutos, esfriando ainda mais o Papão. Tanto que, no reinício, aos 31’, o Brasil foi à frente e liquidou a fatura, novamente com Cassiano, aproveitando bobeira geral de marcação na última linha defensiva bicolor.

Juninho, que havia substituído a Rodrigo Andrade, ainda descontou, aos 45’, mas o Papão não tinha fôlego e tempo para encetar uma tentativa final de empate. No fim das contas, justiça no placar. O Brasil foi quem buscou o caminho da vitória, e acabou encontrando.

No Souza, simpatia de sobra e futebol de menos

Comentei para a Rádio Clube, na manhã de ontem, o jogo entre Tuna e Bragantino pela Segundinha de acesso ao Parazão 2018. Público simpático, festivo e hospitaleiro no estádio do Souza, mas o time de Sinomar Naves não atuou bem e acabou derrotado diante de sua própria torcida.

Não que o Bragantino tenha sido brilhante. Foi, no máximo, mais objetivo, embora errando muito nas tentativas de ataque. Sob sol intenso, sensação térmica de 39 graus no segundo tempo, os times até que correram bastante, mas esqueceram de botar a bola no chão.

Tiago Mandii e Jefferson Monte Alegre entraram na etapa final quando a Tuna já perdia a partida. Fizeram duas boas jogadas e Mandii mandou uma bola no travessão, mas ficou a sensação de que deveriam começar jogando. O consolo é que o embate decidia apenas a primeira colocação no grupo.

No Remo, prazo se encerra e contas seguem pendentes

Terminou na sexta-feira (10) o prazo concedido pelo Conselho Deliberativo do Remo ao presidente Manoel Ribeiro para apresentação de comprovantes e defesa sobre as muitas pendências encontradas no relatório do primeiro quadrimestre de sua gestão.

Como já era mais ou menos esperado, nada aconteceu com o gestor. O prazo, pelo que se tem notícia, não foi respeitado. Cabe ao Condel tomar atitude, sob pena de passar recibo de omisso. Ou será que um novo e generoso prazo será ofertado ao mandatário? A conferir.

Apito amigo entra em ação na despedida de Popó

Quem viu a luta de despedida de Acelino Popó, sábado à noite, acabou mais impressionado com a agressividade do desafiante mexicano, que quase nocauteou o dono da festa. A coisa ficou tão dura que dava a impressão de que, a qualquer momento, o árbitro Antonio Bernardo marcaria um pênalti para ajudar o pugilista baiano.

O juiz deu um jeito, porém, de levar as coisas até o final, segurando o ímpeto do mexicano e caprichando na contagem de pontos.

Pior que a performance de Popó, só mesmo a incrível figuração da Rotam como “escolta” do homenageado. Nonsense total.

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