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GERSON NOGUEIRA

Números mostram que o Baenão é indispensável ao Remo

Lições do passado recente  O Remo vive a agonia habitual de todo fim de temporada correndo em busca de um técnico bom e não muito caro para montar o elenco da próxima temporada. Não é tarefa fácil. Mira inicialmente em Ney da Mata. Tarcísio Pugliese tamb

Lições do passado recente

O Remo vive a agonia habitual de todo fim de temporada correndo em busca de um técnico bom e não muito caro para montar o elenco da próxima temporada. Não é tarefa fácil. Mira inicialmente em Ney da Mata. Tarcísio Pugliese também é cogitado. Outros nomes têm sido lembrados, mas sem a mesma insistência dos citados acima.

As experiências recentes nessa área deveriam servir de lição. Além do prejuízo técnico, o Remo teve perdas financeiras expressivas. Basta observar o ocorrido nas últimas três temporadas para verificar o quanto o clube penou em função das escolhas inadequadas. Não que os técnicos tenham sido os únicos responsáveis pelas campanhas desastrosas.

No futebol há sempre uma gama de fatores que determinam o sucesso ou o fracasso de um treinador. Começa pela estrutura colocada à disposição. Por estrutura, entende-se o instrumental e as instalações necessárias para que desenvolva bem seu trabalho. No Remo, tais condições sempre foram precárias.

Os problemas começam pela falta de um centro de treinamento. Desde 2014, o Remo não conta sequer com um campo adequado para treinar. Por força da necessidade, utiliza o gramado do Baenão, cujas imperfeições já provocaram contusões sérias.

As dificuldades se acentuam na fase de montagem do elenco. Sem dinheiro para competir no mercado cada vez mais inflacionado, resta investir em jogadores regionais ou descartados pelos clubes das séries A e B.

É justo afirmar que Zé Teodoro, Marcelo Veiga, Leston Junior, Roberto Fernandes, Waldemar Lemos, Josué Teixeira e Oliveira Canindé – alguns dos que passaram recentemente pelo Remo – tiveram seus projetos comprometidos pelas carências já conhecidas.

Ao mesmo tempo, é verdade também que alguns destes contribuíram fortemente para que tudo desse errado, a partir de escolhas desastradas (e até suspeitas) de atletas em disponibilidade no mercado, fechando os olhos para alternativas existentes no próprio clube.

Cabe observar que os melhores jogadores das últimas temporadas do Remo foram revelados dentro do próprio clube – casos de Roni e Ameixa. Ambos só ganharam chance no time titular em momento de aperreio e pelas mãos de Agnaldo de Jesus, então no cargo de auxiliar técnico.

O lado grave da história é que, por desinteresse, negligência ou pura incompetência, nenhum técnico importado viu qualidade nos dois atletas oriundos da base remista. Preferiram prestigiar indicações de origem duvidosa e rendimento pífio.

Antes de Roni e Ameixa, o Remo já havia passado por situações parecidas com Cicinho, Alex Ruan, Tiago Cametá e Betinho, menosprezados pelos técnicos forasteiros e depois cobiçados por clubes de outras praças.

Atentar para a importância da escolha do comandante deve ser o primeiro mandamento da nova diretoria de futebol. Ao definir que o técnico não pode ser nativo, o clube estabelece um critério e mergulha conscientemente nos riscos apontados acima. A conferir.

Números atestam a importância do velho caldeirão

Os números dão bem a medida da relevância do estádio Evandro Almeida para o Remo. Só neste século, de 2001 em diante, foram 160 jogos ali realizados, com 108 vitórias (67,5%), 36 empates (22,5%) e 16 derrotas (10%). A estatística – coletada pelo produtor Saulo Zaire, da Rádio Clube – confirma que o velho estádio é um autêntico caldeirão azulino.

Leia também: Evento hoje comemora reforma do Baenão bancada por torcida

No Baenão, o Remo sempre foi senhor absoluto e temido pelos visitantes. A média de uma derrota por ano é bem sintomática da força que o time adquire quando joga dentro de sua própria casa. Desde 1º de maio de 2014, quando sediou a última partida (Remo 4 x 0 Independente), o Baenão foi fechado para jogos oficiais e o Leão pagou muito caro por isso.

Por tudo isso, justifica-se plenamente a festa deste domingo, programada para marcar a conclusão da primeira parte da obra de reconstrução, com a entrega do lance de arquibancada da 25 de Setembro.

O trabalho de formiguinha executado exclusivamente por torcedores rendeu os frutos hoje celebrados, dando fôlego para que novos melhoramentos sejam garantidos no estádio.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro comanda o programa, a partir das 21h deste domingo, na RBATV. Giuseppe Tommaso e este escriba baionense integram a bancada. Tudo sobre a rodada de fim de semana e participação direta do telespectador, com direito a sorteio de prêmios.

Escolhas expõem incoerências na Seleção

A insistência de Tite em chamar Taison e Giuliano contradiz o discurso de chances amplas a todos os demais jogadores brasileiros, repetido sempre pelo técnico da Seleção. Quando fala que oportunidades têm sido concedidas aos melhores, Tite parece não estar falando da dupla originária do futebol gaúcho e hoje radicada em países da periferia do futebol.

De fato, oportunidades não faltaram aos dois reservas preferidos do treinador, mas incluir Taison e Giuliano no rol dos melhores é uma derrapada grave do vitorioso comandante do escrete canarinho.

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