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GERSON NOGUEIRA

Promessa de ascensão

O Paissandu tem a chance de finalmente sair do 14º lugar na Série B e esta 25ª rodada oferece até a possibilidade de um belo salto para o 11º lugar. Para isso, o time paraense tem que vencer o Goiás (17º) e torcer para que CRB (13º) não ganhe o Criciúma,

O Paissandu tem a chance de finalmente sair do 14º lugar na Série B e esta 25ª rodada oferece até a possibilidade de um belo salto para o 11º lugar. Para isso, o time paraense tem que vencer o Goiás (17º) e torcer para que CRB (13º) não ganhe o Criciúma, em Maceió, e o Boa Esporte (12º) perca para o Juventude, em Caxias. O Guarani (11º) perdeu para o Paraná, tem 33 pontos e saldo negativo de três gols negativos. Na verdadeira gangorra vista até aqui na competição, são resultados perfeitamente possíveis.

Acima de tudo, porém, o Papão precisa fazer sua parte na história. Tem que caprichar na objetividade, combinada à aplicação e ao ritmo forte nas ações ofensivas, como mostrou no sábado passado diante do lanterna ABC, na Curuzu. As falhas de posicionamento e os erros individuais ainda atrapalham, mas o triunfo evidenciou um ensaio de evolução.

É provável que no Serra Dourada o conjunto funcione até melhor, principalmente na aproximação entre os setores, do que no confronto em casa. Quando se apresenta em terreno adversário, o PSC costuma ser mais produtivo nos contra-ataques e certeiro na definição de jogadas.

Foi dessa maneira que o PSC venceu América-MG, Vila Nova-GO, Santa Cruz e Oeste, sempre caprichando no estilo sanfona. Estrategicamente encolhido atrás e partindo com rapidez após retomar a posse de bola.

Até mesmo a ausência de um organizador na meia-cancha é menos sentida em jogos fora de casa, pois o processo de criação e a iniciativa das jogadas cabem muito mais ao mandante – embora o ideal seja que o meio-de-campo funcione harmoniosamente, sem recuos excessivos. Pela posição na tabela, o Goiás tem a obrigação de partir para cima, o que dá ao PSC a condição cômoda de poder esperar em seu próprio campo.

Outro fator a ser considerado é o entrosamento da dupla Bergson e Marcão (foto), responsável pelo bonito gol bicolor contra o ABC. Bergson gosta de arrancar com a bola dominada à espera de espaços para tabelar com um companheiro. Agiu assim diante do Santa Cruz, em tabelinha com Anselmo no lance do segundo gol daquela partida, e repetiu a dose no último jogo tendo Marcão como parceiro e finalizador na manobra.

Confiante a partir do gol marcado, Marcão pode ser peça-chave na partida de hoje pela capacidade de jogar como pivô, posicionado entre os zagueiros e esperando a chegada de Bergson ou mesmo Diogo Oliveira, que fará a aproximação.

Essas projeções levam em conta o fato de o adversário não vencer há sete jogos, estando naturalmente sob pressão e ansiedade. Hélio dos Anjos, velho conhecido do futebol paraense, fará sua estreia no comando e definiu o time no 3-5-2, com três ex-bicolores confirmados entre os titulares – Fábio Sanches, Tiago Luiz e Aylon. Promessa de jogo difícil, mas com boas perspectivas para o Papão.

Um beque enjeitado e um armador subutilizado

O anúncio feito ontem da dispensa pelo PSC dos jogadores Lombardi e Rodrigo Andrade dividiu opiniões. Nem tanto pelo zagueiro, que não conseguiu se firmar na Série B, depois de um começo de temporada instável e com vários pênaltis cometidos (nem todos marcados pelos árbitros). Em fase descendente na carreira, sua saída já era prevista há semanas, principalmente depois que o clube contratou três jogadores para a defesa – Diego Ivo, Rafael Dumas e Douglas Mendes.

Quanto ao meia-armador Rodrigo, a avaliação era positiva, embora não tivesse conseguido se firmar como titular. Fez bons jogos – contra Brasil e Internacional – e se candidatou a ser o camisa 10 de que o time tanto carece. Surpreendentemente, acabou liberado em momento importante da competição, levando em conta que somente Diogo Oliveira vem sendo aproveitado. Fábio, o outro meia, nunca mais foi escalado.

Rodrigo sai, deixando a impressão de que poderia merecer mais chances. Pelo que mostrou conhecer do riscado, estava bem acima de alguns que o técnico Marquinhos Santos tem na conta de prioritários. Enfim, confirma-se uma vez mais a velha sentença: cabeça de técnico é território insondável e imprevisível.

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