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GERSON NOGUEIRA

Gerson Nogueira opina: Manoel Ribeiro aprofunda incertezas no Remo

No reino da teimosia  As afirmações do presidente do Remo, em entrevista ao caderno Bola, aprofundaram as incertezas quanto ao futuro do clube. Longe de tranquilizar, suas palavras confirmaram o estado geral de instabilidade reinante na gestão remista. P

No reino da teimosia

As afirmações do presidente do Remo, em entrevista ao caderno Bola, aprofundaram as incertezas quanto ao futuro do clube. Longe de tranquilizar, suas palavras confirmaram o estado geral de instabilidade reinante na gestão remista. Parece – e está – isolado, devendo ficar mais ainda se perder a comissão de notáveis convidada para assumir o futebol. Existem dúvidas quanto ao papel e à autonomia dos novos dirigentes e as negociações não foram devidamente sacramentadas.

Em relação à entrevista que deu ao Bola, em julho, MR veio agora com uma novidade. Atribuiu responsabilidade ao diretor Marco Antonio Magnata pelas desastrosas contratações do começo da Série C. Antes, disse que tinha dado carta branca ao técnico Josué Teixeira. Desta vez, tratou de se esquivar do maior dos erros da gestão de futebol na temporada.

O velho cartola afirma estar tinindo, mas admite ter errado ao permitir que “pessoas” impusessem suas vontades, ficando apenas com a tarefa de assinar os contratos. A assumida falta de zelo com questões tão importantes corroboram as críticas mais ácidas feitas ao presidente. E, por tabela, tornam flagrante a inoperância dos conselhos do clube, instâncias que deveriam acompanhar e fiscalizar a gestão.

Na conversa com o repórter Matheus Miranda, MR reafirma a disposição de continuar no comando e refuta a pecha de ultrapassado. O problema é que não exibe sinal de que pretenda mudar o velho estilo de administrar. Teimoso, segue aferrado à ideia de que é o único capaz de resolver os graves problemas do Remo, uma espécie de Sassá Mutema reencarnado em azul-marinho.

Uma análise fria da situação demonstra que não há saída possível sem união ampla de esforços, adoção de ideias arejadas e muito rigor na aplicação dos poucos recursos disponíveis. Ocorre que, dos quadros azulinos capazes de contribuir para a recuperação do clube, poucos confiam na capacidade de aglutinação da atual diretoria.

Saudável reencontro com a vitória

O jogo foi bem diferente dos outros do Papão em Belém neste segundo turno. O time mostrou vibração e comprometimento. Empenhou-se desde o início em buscar o ataque e assegurar vantagem. A mudança de postura ficou evidente na bela arrancada e na finalização perfeita de Rodrigo Andrade para abrir o placar logo aos 12 minutos.

A partir do gol, o time passou a ter mais tranquilidade, sem o peso das cobranças do torcedor e seguro para controlar o ímpeto do adversário. Apesar de algumas tentativas do ABC, o ataque paraense ainda teria duas boas chances de marcar no primeiro tempo.

Na etapa final, com Bergson e Marcão inspirados na troca de passes, o segundo gol também veio cedo, praticamente sacramentando a vitória logo aos 4 minutos. A jogada nasceu de uma arrancada de Bergson, que tocou para Marcão, recebeu de volta e deixou o centroavante de cara para o gol.

Jonathan, que entrou na segunda etapa, ainda mandou uma bola na trave. Marcão cabeceou com perigo e Bergson perdeu boa chance, mas o torcedor saiu satisfeito por ver o time mais desenvolto.

É verdade que faltou capricho e serenidade em muitos momentos. Erros de passe ainda atrapalharam a organização e a distância entre os setores trava a equipe. Apesar disso, o Papão mostrou disposição para resolver seus problemas e acabar com a cábula que o perseguia nos jogos caseiros.

Mão de Jô reforça velhas desconfianças

Os sucessivos deslizes de arbitragem em jogos do Corinthians tornam o Campeonato Brasileiro alvo de desconfiança generalizada. Ou a CBF toma atitudes para coibir os repetidos erros favoráveis ao alvinegro paulistano ou acaba por referendar as suspeitas de que a competição já tem um campeão pré-determinado.

Ao confirmar o gol irregular de Jô contra o Vasco, ontem, o auxiliar de arbitragem postado ao lado da trave decretou a inutilidade da função. Qual a razão de pagar um sujeito para vigiar lances duvidosos na linha de gol se ele ignora uma infração grosseira, que se desenrolou a menos de dois metros de distância?

Com a vitória, o Corinthians abriu vantagem de 10 pontos na liderança em momento importante da disputa. É o favorito para levantar o título, mas vitórias como a de ontem mancham a campanha. Não que não mereça a conquista. Faz boa campanha, mostra mais regularidade que os demais times. O problema está na boa vontade dos árbitros.

No turno, contra o Botafogo, o Corinthians teve um pênalti inexistente marcado em seu favor – houve a falta, mas a quase um metro longe da grande área. O goleiro Gatito Fernandez defendeu a cobrança, mas ficou patente que a arbitragem tinha óbvia preferência. Quando erros grosseiros acontecem só para um lado, o futebol fica menor e menos apaixonante.

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